Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

sexta-feira, 5 de junho de 2020

São Francisco de Assis - Gonzaga Mota Prof. aposentado da UFC

São Francisco de Assis
São Francisco de Assis nasceu em 1181, em Assis de Francesco, converteu-se ao cristianismo em 1206, renunciando aos bens paternos e iniciando uma vida de pregação do evangelho. A forma da mensagem e do estilo de vida e de apostolado de Francisco causou, num primeiro momento, perplexidade aos seus contemporâneos. Com certeza, Francisco analisou e debateu a religião, a civilização e a sociedade, observando os valores espirituais e materiais. Sempre valorizou o diálogo, principalmente, mediante as palavras simples, o amor de Deus, a caridade, a cautela nos julgamentos, a firmeza nas resoluções, a fidelidade nas obrigações, a humildade e a sabedoria. Segundo Jacques Goff, um dos biógrafos de Francisco, “A fraternidade franciscana, a consagração à pobreza e uma liderança dinâmica alternando a solidão e a inserção social a partir da pregação nas cidades de Úmbria o fixaram como uma das mais cultuadas figuras religiosas do Ocidente”. Ainda de acordo com Le Goff, São Francisco seria o santo mais moderno da Igreja por defender a ecologia, o anticonsumismo, a simplicidade, a liberdade de espírito, sendo um feminista de primeira hora na relação com Santa Clara e a ordem das clarissas. Por outro lado, entendia que a liberdade devia ser acompanhada pela solidariedade e pela responsabilidade, pois um ser humano vale o que ele é aos olhos de Deus e nada mais. Realmente, São Francisco sempre desenvolveu e estudou uma proposta de paz, o que é visível em sua conhecida oração: “Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz”. Acredito que, se fizéssemos uma análise do conteúdo da oração teríamos um mundo melhor, onde a solidariedade e o amor ao próximo prevaleceriam. É por isso que chamamos essa oração de ecumênica, ou seja, não se conflita com nenhuma outra religião. Diante do exposto, podemos observar, quem tem mente para pensar, pense!
Gonzaga Mota
Prof. aposentado da UFC

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