Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 6 de julho de 2017

GUERRA É GUERRA

Meus caros, para quem gosta, como eu, de ler sobre as guerras em geral, e a segunda grande guerra em particular, está assistindo agora a utilização de diversas táticas empregadas no monstruoso conflito em plena arena política.
Afinal Carl von Clausevitz dizia que a guerra ¨é a continuação da Politica¨, conceito que Michel Foucault inverteu para ¨a ¨Politica é a guerra continuada por outros meios¨. Já o Cardeal Richelieu dizia que a guerra era a última razão dos reis, frase que impressionou tanto o Rei Luis XIV que mandou imprimir nos canhões de seu exército ULTIMA RATIO REGUM.
Analisando friamente a razia promovida pelo General Janot (não confundir com o General Junot, comandante das tropas napoleônicas na invasão de Portugal) vemos que o janota começou com uma Blitzkrieg, uma tática militar que consiste em utilizar forças de alta mobilidade, os esquadrões Panzer (abreviação de panzerkampfwagen), em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tenham tempo de organizar sua defesa, contando com o apoio aéreo dos Stuka (Junker JU 87) da Luftwaffe, e a ocupação do terreno pela infantaria.
Essa tática foi desenvolvida pelo brilhante general Erich von Manstein e aperfeiçoada por Heinz Guderian (na minha opinião o mais talentoso dos generais do Hitler).
Seguindo milimetricamente o seu plano diabólico, o janota tratou de atacar simultaneamente seus dois inimigos, o Temer e o Aécio. Por que o Aécio? Ora o espião infiltrado (quinta coluna) Joesley Safadão já deixou isso bem claro, quando apontou o Temer com o número 1 e o Aécio com o numero 2. Caso derrubassem somente o Temer, o Aécio seria o mais forte candidato a ser eleito indiretamente pelo Congresso, e o candidato deles é o Lula ; portanto era necessário destruir também o numero 2 .
Alguma coisa deu errado com a blitzkrieg desencadeada, e assim como as tropas inglesas conseguiram fazer a tormentosa retirada de Dunquerque, para desespero do Hitler, o Temer, mesmo atingido em cheio, ainda resiste. Como ¨nas guerras a primeira vítima é a Verdade¨(Sêneca), os guerreiros se aliaram com a Rede Globo para repetir o que fizeram com o Ibsen Pinheiro, com o casal Shimada da Escola Base de São Paulo, também na edição do debate Collor/Lula em 89, e otras cositas mas. Quem tiver interesse pelas mentiras globais que vá pesquisar, o que eu já sei é suficiente para me dar engulhos.
Mas não se diga que eles (o Janot, o Fachin e a prima Carminha) não têm espírito esportivo, pois o Fachin está demonstrando um talento formidável na modalidade Corrida com Barreiras, de matar de inveja o campeão olímpico e recordista mundial Aries Merritt (EUA).
Observemos que a Constituição Federal determina que o relator de uma denuncia seja escolhido por sorteio (desde que o assunto já não esteja sendo examinado por um determinado ministro, como era o caso), não é problema, o Fachin pula por cima da CF/88 e se auto outorga o cargo de Relator (que o STF numa decisão previsivelmente corporativista aprovou); a CF/88 não permite que seja utilizada prova ilícita (gravação clandestina) em processos, o Fachin pula por riba de novo e utiliza uma gravação que não foi sequer periciada!; o Regimento Interno do STF determina que a homologação de uma delação contra o Presidente da República seja feita pelo Pleno, o Fachin pula mais essa barreira e faz, ele mesmo, a homologação, monocraticamente, é um verdadeiro Campeão.
O Janota agora anunciou que vai ¨fatiar¨a denuncia contra o Temer e transformá-la em três ou quatro denuncias diferentes, que serão encaminhadas em ondas de ataque. Essa tática chama-se Fogo de Barragem, método criado pelo exército britanico na segunda guerra dos Boêres, bastante empregada depois nas primeira e segunda guerras mundiais, que consiste em fogo de artilharia em larga escala, com disparos feitos numa cadência contínua. Seu objetivo é criar uma barragem de fogo para impedir ou dificultar o deslocamento do inimigo; sua utilização é vista mais como um método neutralizante que destruidor. Na canção da Artilharia ficam bem claros esses objetivos:
               Com seus tiros de tempo ou de percussão
                Às fileiras inimigas levo a morte, a confusão.
Diante de tantas ilegalidades, injustiças, mentiras e ódio destilados por essa tropa de cretinos, ainda tem gente que me pergunta por que estou do lado do Temer!
Não sou Artilheiro, sou marinheiro, estou mais pro ¨ Cisne Branco que em noite de lua vai navegando num lago azul ...¨
Mas quero concluir com as estrofes finais da emocionante Canção do
Artilheiro :
                 Se é mister um esforço derradeiro
                  E fazer do seu corpo uma trincheira
                  Abraçado ao canhão morre o artilheiro
                  Em defesa da Pátria e da Bandeira
                  O mais alto valor de uma nação
                  Vibra n´alma do soldado, ruge n´alma do canhão.
Com um forte abraço a meus amigos artilheiros e marinheiros
Humberto Ellery
         

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