Meu pai
Zelito Magalhães
Talhado pelas mãos do Onipotente
Qual esfinge de rígido granito
De cabeça erguida para a frente
Ele fita airoso o infinito.
Despido das coisas vãs ele sente
Que veio para dar seu vero dito
No encarne do corpo e da mente
E da purificação do espírito.
Mantendo firme a genial grandeza
Qual águia que das cinzas ressurgiu
Alicerçou a sua fortaleza.
Percorreu as sendas que os bons percorrem
Para viver viver a vida pediu
E morrer justo como os justos morrem.
agosto/2.000
(Do livro "Canções de um Menestrel"
2a. edição)
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