Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 13 de maio de 2019

CULTURA & CIA Publicação da União Brasileira de Escritores-UBE-CE - ANO II - Nº 16 - Maio de 2019 - Edição Virtual

CULTURA & CIA
                    Publicação da União Brasileira de Escritores-UBE-CE 
                          ANO II - Nº 16 - Maio de 2019 - Edição Virtual 
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             Leia e Prestigie os escritores brasileiros

SAUDADE
Glorinha Bastos

Saudade sentimento profundo que se instala no peito de quem ama arrastando com profundeza a alegria vigente na vida.
Sentir saudade é sentir o amargor de uma  ausência, finda para sempre.
Saudade é uma modificação da palavra Soledade (do Latim solitatem). A origem da palavra segundo estudiosos vem do Árabe. Encontramos a tradução exata em poucas línguas: Russa, Alemã,
Italiano, Francesa.
As definições mais belas de Saudade, encontramos em:
     "Gosto amargo dos infelizes" (Garret).
     "Presença dos Ausentes" (Olavo Bilac).
     "Espinho cheirando a flor" (Bastos Tigre).
     "O tempo não pára> Só a saudade faz as coisas
pararem no tempo" (Mário Quintana).
      "A tristeza é uma dor interior causada pelo conhecimento malético" (Santo Tomás de Aquino).
      "Hoje estou triste, escondendo no meu pesar a lembrança amiga daquela que muoto fez com o exemplo de heroína Mãe, esposa dedicada e amorosa".
        A lembrança  é grande, por isso hoje, estou doando, a você minhã Mãe, todas as minhas orações.
        Sinto saudade, mas sei querida Mãe que nãoi me escuta pessoalmente, mas espiritualmente, tenho certeza de que as minhas palavras de saudade são ouvidas.
       A todas as Mães presentes o meu abraço.
       Aquelas ausentes as mins Orações.
       (Escrito em 12 de maio de 2002, agora reproduzido em louvor do Dia das Mães, 12 de Maio de 2019).

       80 ANOS DA MORTE DE CARLOS CÂMARA

       Dia 11 de Maio (sábado) 2019, são passados 80 anos do falecimento do cearense Carlos Câmara, morto neste data em 1939.

       Ele nasceu em Fortaleza em 03 de Maio de 1881. Foi Jornalista, Professor, Poeta, Administrador e principalmente Teatrólogo. Sua 
peça "A Bailarina" completou 100 anos em Janeiro próximo passado bem como "O Casamento da Peraldiana".

         Escreveu ainda Zé Fidélis (1920), O Calu (1920), Alvorada (1921), Os Piratas (1923), Pecados da Mocidade (1926) e o Paraíso (1929).

          O Jornalista e Radialista Vicente Alencar na última reunião da Academia Cearense de Cultura e Arte reportou-se a data, fazendo a devida citação a respeito das peças produzidas.

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NUNCA DIREI QUE TE AMO
Soares Feitosa

Sem nenhum aviso,
as sardas de um rosto, vieram as sardas
e eram notícia de uma navegação morena;
uma voz rouquenha, como se abafasse
o grito súbito sobre este porto
de nenhum aviso.

Nunca lhe direi sore o amor: jamais faria
declaração de posse às minhas mãos;
nenhum registro público hei de requerer
sobre meus pés; nem protocolos mandarei abrir
sobre meus braços;
mandato algum direi sobre meus olhos;
cega-me a crueldade desta posse.

De que haveria de falar, se a voz
me some nos contrastes deste aviso súbito?

Os segredos, não os desvendarei - as mãos, a voz, este"sim" - 
porque,
Ela,
subitamente a tua voz morena
a flor, o vinho.

UM LIVRO É SEMPRE UM BOM AMIGO. NÃO FALA, NÃO RECLAMA, VAI COM VOCÊ A TODOS 
OS LUGARES E É UMA ÓTIMA COMPANHIA.
(Vicente Alencar).



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