A morte de Bibi Ferreira, a maior entre todas as grandes damas de nosso teatro, lembrou-me de quando, nos anos 70, frequentava a cada dela e de seu marido, o dramaturgo Paulo Pontes. Papos sobre política sim, que eram tempos de ditadura, mas também e principalmente sobre teatro, motor da vida dos dois: falava-se do show de Elizeth Cardoso com Baden Powell, que estava por estrear no Canecão, e também da nova encenação da peça “Brasileiro Profissão Esperança”, com Clara Nunes e Paulo Gracindo, que faria grande sucesso no mesmo Canecão em 1974 – ambos espetáculos escritos por Paulinho Pontes, com direção de Bibi. Paulinho brilhava sempre com sua inteligência, a língua afiada; vez em quando Bibi sentava-se conosco e contava casos hilários da história de nosso teatro. Vejam texto em meu blog, link a seguir.
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