Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O BARÃO DO PT

O BARÃO DO PT

Era uma vez um barão. Um barão belga. Albert Frère. O homem mais rico da Bélgica e um dos mais ricos do mundo. Era dono da refinaria de Pasadena,  no Texas, que comprou por 42 milhões de dólares como sucata e vendeu à Petrobrás por um bilhão e 300 milhões de dólares.
Um dos maiores negócios (ou negociatas) do século,no Brasil e no mundo.
         Através da empresa Astra Transcor Energy, o Barão comprou essa refinaria em 2005 por 42 milhões de dólares e no ano seguinte, em 2006, vendeu a metade dela à Petrobras já por mais de 300 milhões de dólares. Foi um milagre evangélico. Multiplicou os peixes.

         E virou o Barão do PT.

GDF SUEZ

         O Barão  Albert é dono também de 8% das ações da GDF Suez Global LNG, maior produtora privada de energia do planeta, da qual é vice-presidente mundial. Através da GDF Suez o Barão chegou ao Brasil.

         A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, que tem no pais um faturamento de quase 6 bilhões de reais anuais e é também do Barão.

A Tractebel é dona das usinas de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de outras hidrelétricas, termelétricas, eólicas. Todas no Brasil.

LULA E DILMA
        
Essa Tractebel, que é da GDF Suez e também do Barão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006 : 300 mil reais. Também foi uma das patrocinadoras do filme “Lula, Filho do Brasil”. 
  
Em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase 900 mil reais.

Eis aí o rabo da serpente. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobrás, daquela suspeitíssima bolada que a Petrobrás  pagou, inexplicavelmente, pela refinaria Pasadena. “Como é pequeno (e gordo) este mundo da corrupção”.


PETROBRÁS

          Um espetáculo doloroso vem envolvendo a Petrobrás na sua criminosa mutilação. Nos últimos anos, a maior empresa brasileira, orgulho de gerações,  foi esquartejada, aparelhada pela incompetência, gerando um ciclo de “mal feitos” (corrupções)  inédito na sua história.

E não é de agora,mas dos últimos doze anos,quando foi transformada em palanque populista e apêndice da política econômica. Não fosse a imprensa buscar a operação dos desvios e negociatas e tudo continuaria.

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Exemplo: quando Lula assumiu a presidência, em 1º de janeiro de 2003, uma ação da Petrobrás era cotada a R$ 46,56. Para voltar hoje a esse valor teria de ter uma correção de 223%. Os acionistas minoritários, donos de 48% do seu capital, tiveram suas finanças confiscadas pela incompetência do governo brasileiro. E mais: hoje, a cada 30 dias a Petrobrás  perde mais de US$ 1 bilhão com importação de derivados.

         Só rezando: Ave Maria, cheia de Graça > Foster...
       

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