Governo sem rumo!
Hélder Cordeiro - Jornalista
O velho governo
da presidente Dilma Rousseff termina e reinicia um "continuísmo" com
cenário de comédia trágica, buscando aliado político para ser ministro, desde que
não seja citado nas delações premiados dos corruptos que abalaram as finanças e
credibilidade da Petrobras. Missão extremamente difícil e agravada com a falta
de acesso às investigações produzidas pela Polícia Federal e Ministério Público.
Decisão juridicamente correta do procurador geral da República. A lista dos
políticos indiciados vai se tornar pública e com denúncia formal ao Supremo
Tribunal Federal até final de janeiro/2014. Expectativa que deixa figurões da
política sem dormir, inclusive a presidente da República.
Os corruptos
aliados do governo petista sempre mandaram nesta República. Poder abalado com as
punições simbólicas contra mensaleiros. De qualquer maneira valeu e a nação
deve louvar a presença e a bravura de um afro-descendente que se encontrava no
Supremo Tribunal Federal. Agora, com sua
ausência, só a Deus o direito de saber o que vai acontecer com os quadrilheiros
que assaltaram a Petrobras.
A difícil
tarefa de escolher aliado político ficha limpa é semelhante a procura de agulha
em palheiro. Será que a presidente Dilma quer mesmo ministro ficha limpa? No
seu primeiro governo prometeu faxina e só usou um cabo de vassoura. Agora
menospreza a recomendação do procurador Geral da República, pedindo o
afastamento de toda a diretoria da Petrobras. Parece que gosta mesmo é de ser refém
do "baixo clero corrupto" e de deliberar emendas parlamentares,
tornando parlamentares sócios efetivos dos cofres públicos. Alguns de seus
futuros ministros já foram citados como ficha suja, mensageiros da "volta
Lula" e o povo que se lixe. O anti-patriotismo dessa gente desconhece o que
está acontecendo na Petrobras.
Perspectiva de futuro
promissor para os brasileiros depende de um novo rumo administrativo. Os
protestos e manifestações ordeiras promovidas em 2013 deram ao governo Dilma
esse novo rumo: implementar reformas, principalmente política; combater corrupção;
defender ética e moralidade no gerenciamento das ações públicas; não gastar
mais do que arrecada com a imensa carga tributária. Se não perceber essa realidade
- nuvens negras vão desabar sobre os trabalhadores assalariados; com desemprego;
inflação; e, ausência de poder público nos serviços essenciais e necessários ao
bem-estar social, a exemplo, de segurança, saúde, educação, saneamento básico e
outros. Até o bolsa família (R$ 24 bilhões de reais/ano) deverá sofrer redução.
Sem projeto de governo,
Dilma vai colher o que plantou ao lado de Lula nos últimos 12 anos. Se bem
pensasse aproveitaria a turbulência política para extinguir 20 dos 39 ministérios
existentes e economizar bilhões de reais.
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