Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MORRER DE AMOR Giselda Medeiros

MORRER DE AMOR
Giselda Medeiros
(Da UBE-CE)

Deixa, amor, que eu repouse nos teus braços,
E durma um instante apenas neste braço.
Deixa que eu me sinta um pouco criança,
Para sonhar meus sonhos de esperança.

Deixa, amor, eu me aquecer ao teu regaço,
Tirar o enfado do meu corpo lasso.
Deixa, num instante só, as minhas âncias
Dormirem soltas, sem desesperanças.

Deixa, amor, pois, no corpo, eu sinto o frio
Da solidão agasalhar minha alma,
E tremo e choro e me suplicio.

E quanto mais eu tremo, maior a calma
Que encontrarei em ti, no teu regaço!
Deixa, amor, que eu morra, enfim, no teu abraço!

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