A Dureza dos impostos e o cheiro bostoso da Aldeota
João Pinto - o nome é assim mesmo - meu amigo dos tempos do Curso Ginasial no Liceu, tinha um horror tremendo por cheiros que na verdade não mereciam este nome. Não podia passar ao lado da porta de um banheiro que começava um festival de espirros.
Sempre pedia aos responsáveis pelos banheiros do Liceu que "desse um jeitinho do bicho não feder".
E a turma perguntava a ele:
- E na tua casa como é?
- Lá em casa é tudo na base do Asseptol.
O chão é todo a sentina" tudo é muito limpo.
Estava lembrando hoje do João Pinto. Passei às 18 horas (Hora do Angelus) pelo cruzamento da Av. Barão de Studart com Rua Eduardo Salgado. Na esquina onde funciona uma nova farmácia de uma grande rede internacional que é mascarada de nome brasileiro.
Mas o problema é do MAU CHEIRO. O velho cheiro de M.... O cheiro bostoso que todos conhecem.
Pois bem, estourou um esgoto no cruzamento ou perto dele e o "bicho" está espalhando pelo "fio de pedra".
Um maldito cheiro bostoso!
Se o João Pinto passar por alí ele morre na hora. Bate o catolé!
Vejam vocês, a catinga braba em plena Aldeota, na avenida mais famosa do bairro. A mesma que recebe o Palácio da Abolição.
É osso seu Zé!
Agora um pedido como aquele da irradiadora do padre Zé Nilson, nos tempos das quermesses do Mucuripe:
- AlôoooR, AlôooooR saúde pública! Onde anda você? A M.... está escorrendo ao lado de uma nova farmácia - toda no ar refrigerado na Barão de Studart. É de lascar!
- AlôoooR, AlôoooR, João Pinto, não passe por lá, senão você morrerá na hora.
(a) Toinho do Liceu, para o BLOG do Jornalista Vicente Alencar, na Internet, pois ele coloca na hora no ar.
19 de agosto, segunda-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário