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Uma receita caseira que ganhou o nome de "repelente dos pescadores" está fazendo sucesso desde que caiu na rede. E, à medida que aumentam as notificações de dengue no estado, cresce a velocidade com que o e-mail — com os ingredientes da fórmula — circula na internet. À base de cravo-da-índia, o repelente tem respaldo de especialistas.
— Da semente do cravo-da-índia se extrai o ácido eugênico, a partir do qual se consegue obter um aroma ativo que protege contra a picada do mosquito — explica o fitoterapeuta Marcos Stern.
O médico Alex Botsaris, que lançou recentemente o livro "Medicina Ecológica - Descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta", diz que o cravo, assim como o capim citronela, é rico em óleos essenciais, responsáveis pelo odor característico da planta.
— Esse aroma atrapalha o mosquito a sentir o cheiro da pele humana, interferindo na orientação do inseto — afirma o médico.
O que a fitoterapia explica a advogada Tânia Bustamante, de 42 anos, sente na pele. Morando no Itanhangá, ela protege toda a família com o "repelente dos pescadores" há pelo menos dois anos. As garrafinhas com a fórmula estão espalhadas pela casa.
— Recebi essa receita pela internet e, depois, quando fui a um restaurante numa ilha, os donos ofereciam o repelente para os clientes. Usei e achei uma maravilha. Meu filho de 8 anos aplica sempre depois do banho — diz Tânia, acrescentando que, dependendo do óleo que se mistura, o cheiro do repelente fica bem suave.
Mas se o tipo de óleo corporal pouco interfere — pode ser infantil, de amêndoas, citronela, lavanda ou qualquer outro — o modo de preparo faz, sim, a diferença. Deixar o álcool e o cravo-da-índia macerando por cerca de 15 dias torna o repelente ainda mais potente. Só depois, se mistura o óleo.
— Mas se houver urgência, faça uma pequena quantidade, deixando em contato por pelo menos 24 horas. Depois use a que ficou por 15 dias em maceração. É importante também agitar o frasco de duas a três vezes ao dia — explica Marcos Stern.
A fórmula só não deve ser usada por crianças muito pequenas — menores de 3 anos — e pessoas que já sabem que têm alergia a essências.
A dentista Thaíse Britto se mudou para Boa Vista, Roraima, há pouco tempo e levou com ela a fórmula do "repelente dos pescadores":
— Usei um óleo com cheiro de lavanda. Mas como leva muito álcool, o cheiro não fica insuportável e ameniza logo. A mosquitada não chega perto mesmo!
Aprenda a fazer
Ingredientes:
1/2 litro de álcool
1 pacote de cravo da índia (10 gramas)
1 vidro de óleo infantil (100 ml)
Modo de preparo:
Deixe o cravo curtindo no álcool durante uns quatro dias, agitando pela manhã e à tarde. Depois, misture o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera). Passe apenas uma gota nos braços e nas pernas.
— Da semente do cravo-da-índia se extrai o ácido eugênico, a partir do qual se consegue obter um aroma ativo que protege contra a picada do mosquito — explica o fitoterapeuta Marcos Stern.
O médico Alex Botsaris, que lançou recentemente o livro "Medicina Ecológica - Descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta", diz que o cravo, assim como o capim citronela, é rico em óleos essenciais, responsáveis pelo odor característico da planta.
— Esse aroma atrapalha o mosquito a sentir o cheiro da pele humana, interferindo na orientação do inseto — afirma o médico.
O que a fitoterapia explica a advogada Tânia Bustamante, de 42 anos, sente na pele. Morando no Itanhangá, ela protege toda a família com o "repelente dos pescadores" há pelo menos dois anos. As garrafinhas com a fórmula estão espalhadas pela casa.
— Recebi essa receita pela internet e, depois, quando fui a um restaurante numa ilha, os donos ofereciam o repelente para os clientes. Usei e achei uma maravilha. Meu filho de 8 anos aplica sempre depois do banho — diz Tânia, acrescentando que, dependendo do óleo que se mistura, o cheiro do repelente fica bem suave.
Mas se o tipo de óleo corporal pouco interfere — pode ser infantil, de amêndoas, citronela, lavanda ou qualquer outro — o modo de preparo faz, sim, a diferença. Deixar o álcool e o cravo-da-índia macerando por cerca de 15 dias torna o repelente ainda mais potente. Só depois, se mistura o óleo.
— Mas se houver urgência, faça uma pequena quantidade, deixando em contato por pelo menos 24 horas. Depois use a que ficou por 15 dias em maceração. É importante também agitar o frasco de duas a três vezes ao dia — explica Marcos Stern.
A fórmula só não deve ser usada por crianças muito pequenas — menores de 3 anos — e pessoas que já sabem que têm alergia a essências.
A dentista Thaíse Britto se mudou para Boa Vista, Roraima, há pouco tempo e levou com ela a fórmula do "repelente dos pescadores":
— Usei um óleo com cheiro de lavanda. Mas como leva muito álcool, o cheiro não fica insuportável e ameniza logo. A mosquitada não chega perto mesmo!
Aprenda a fazer
Ingredientes:
1/2 litro de álcool
1 pacote de cravo da índia (10 gramas)
1 vidro de óleo infantil (100 ml)
Modo de preparo:
Deixe o cravo curtindo no álcool durante uns quatro dias, agitando pela manhã e à tarde. Depois, misture o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera). Passe apenas uma gota nos braços e nas pernas.
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