COLUNA DO VICENTE ALENCAR
EDIÇÃO Nº 3641
SEXTA-FEIRA 24 de Maio de 2023.
FORTALEZA-Capital Brasileira do Artesanato.
CEARÁ - O primeiro a liberar seus escravos. BRASIL - Celeiro do mundo.
PARABÉNS PRÁ VOCÊ
Hoje um dia da maior importância para
o colunista. Aniversário de minhas queridas
sobrinhas-netas Gabriela Cavalcanti Freitas
e Juliana Cavalcanti Freitas que estão comemorando aniversário. Duas irmãs
gemeas que fazem a alegria de nossa
familia. Nossos melhores votos de parabéns, Margarida e eu, com as bençãos de Deus.
LÚCIO ALCÂNTARA - O Escritor Lúcio Alcântara em suas despedidas da Presidência da Academia Cearense de Letras, quando passou o cargo o atual Presidente, Educador Tales Sá Cavalcante deixou publicado o livro
NOSSOS PATRONOS marcando o final de sua
administração.
O livro contou com organização de Madalena Figueiredo - Bibliotecária CRB/13 - 311. Capa de Regina Fiuza, Diagramação de Renan Rodrigues, Revisão de Linhares Filho, xom publicação da Expressão Gráfica e Editora.
Também o apoio de Cláudia Queiroz.
Estão presentes a publicação:
CADEIRA 2
Álvaro Martins - Batista de Lima, 14.
CADEIRA 3
Antonio Augusto - Carlos Augusto Viana, 17.
CADEIRA 7
Clóvis Beviláqua - Marly Vasconcelos, 21.
CADEIRA 8
Domingos Olímpio - Grecianny Carvalho Cordeiro, 23.
CADEIRA 9
Fausto Barreto - Tales Sá Cavalcante, 26.
CADEIRA 12
Heráclito Graça - José Augusto Bezerra, 29.
CADEIRA 14
João Brígido - Ernando Uchoa Lima, 34,
CADEIRA 15
Franklin Távora - Maria Beatriz Rosário de
Alcântara, 36.
CADEIRA 18
Moura Brasil - Ângela Maria Rossas Mota
de Gutiérrez, 40.
CADEIRA 21
José de Alencar - Regine Limaverde, 47.
CADEIRA 24
Lívio Barreto - Laéria Fontenele, 51.
CADEIRA 26
Soares Bezerra - Lúcio Alcântara, 56.
CADEIRA 30
Rocha Lima - Linhares Filho, 63.
CADEIRA 31
Fárias Brito - Lourdinha Leite Barbosa.
CADEIRA 33
Rodolfo Teófilo - Noemi Elisa Aderaldo, 71.
CADEIRA 34
Samuel Uchoa - Flávio Leitão, 77.
CADEIRA 35
Tomás Pompeu - João Soares Nrto, 81.
CADEIRA 36
Senador Pompeu - Révia Herculano, 87.
CADEIRA 37
Tomas Ferreira, Teoberto Landim, 90.
CADEIRA 38
Tibúrcio Rodrigues, Pádua Lopes, 93.
Perfeição da Imperfeição
PEDRO BEZERRA DE ARAÚJO
(Da Academia de Literatura e Jornalismo)
Muitos buscam, com ardor, a perfeição de sua vivência.
Outros somente se lançam ao desafio da vida com garantias perfeitas. Há também os que esperam a pessoa perfeita para abrir e dar seu coração.
Em primeiro lugar, a nossa ‘perfeição humana’ consiste na imperfeição, que cada um de nós traz na sua concepção com a natureza humana. Buscar a perfeição pode até ser um estímulo a corrigir-se, a melhorar a corrida. Ou pode causar frustração e impotência, frente às dificuldades inerentes ao gerenciamento de nossos sentimentos, pensamentos e emoções: desespero ou anulação de seu perfil identitário.
Santidade é algo atingível, sim: crescer nas qualidades e virtudes, dispor-se a corrigir o percurso e as nuances da caminhada. O desejo de ser santo contrapõe-se à obsessão de ser perfeito, pois só Deus é perfeito em Si mesmo, a perfeição Lhe pertence e não pode partilhá-la com ninguém: é tributo da essência divina.
Exigir garantias perfeitas de qualquer desafio é outro contrassenso, além de apontar para a inércia da vitalidade. É justificativa do ‘far niente’. Planejamento de ação e aplicação, boa gestão e prudência diminuem a probabilidade negativa dos riscos de desafios. Porém, viver é arriscar e arriscar-se, luta ingente que nos torna fortes e nos faz vencedores, dia-após-dia.
Enfim, há quem busque a ‘pessoa perfeita’ para uma amizade ou um relacionamento. Ora, em primeiro lugar, a gente deveria ter autoridade para tal busca: ser perfeito, sem defeitos e sem falhas. Isso é inalcançável para nós simples humanos. Daí que jamais encontraremos a ‘pessoa perfeita’, mesmo porque se, por acaso, um dia pudéssemos encontrá-la, essa ‘pessoa perfeita’ não nos quereria em nossa imperfeição.
O caráter, que identifica as pessoas, deve, sim, ser levado em consideração. Suas atitudes perante a vida e suas ações do dia-a-dia constituem um referencial. E, sobretudo, a capacidade de dialogar, a vontade de compreender e a determinação de compartilhar, numa convivência de mutualidade.
O orgulho e a prepotência dão-nos um ‘status’ de pseudo-superioridade e laboram em falseio de nossa humanidade.
Não há, portanto, como buscar uma amizade e um relacionamento perfeitos. Mas, uma determinação de ser melhor, em cada dia, é fundamental.
Melhorar é preciso. Ser perfeito é impossível.
É a nossa imperfeição, reconhecida e assumida, que nos impele a sermos humildes. Esta, a nossa perfeição humana.
(Pierre Nadie)
BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE.
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