FUNDAÇÃO PATRÍCIA ASSUNÇÃO
Na defesa da Educação e da Cultura
Fundada em 16 de Maio de 2022
FORTALEZA - CEARÁ
Curador e Editor:
Jornalista e Radialista Vicente Alencar.
Colaboradores:
Poeta Antonio de Fortaleza.
Radialista Gomes Maia.
Jornalista Ester Araújo.
Jornalista Jovino Nunes.
Professora Ana Costa.
Professor Pitagoras Barreto.
CANTO DE FÉ AO VERDE - A AMAZONIA
Vicente Alencar*
(Fortaleza-CE)
Minha querida Amazônia
berço da fé e da esperança do povo
brasileiro, tão castigado, tão maltratado
e tão feliz em possuir-te.
Minha querida Amazônia,
não te deixes enganar,
não te deixes levar pelos maus brasileiros,
pelos colarinhos brancos que jamais serão verdes
nem entenderão deste mesmo povo
a tristeza por maltratar-te tanto.
Sim, somos felizes em possuir-te,
mas, somos tristes, por não podermos
dizer a esta mesma gente
que ela deve deixar-te de lado,
se possível, o nosso país,
para que ele seja mais feliz e siga o seu verdadeiro rumo.
Esses vendedores do que é nosso,
prostitutas do nosso dia a dia,
ofensa maior a nossa Democracia,
ao nosso seio,
a nossa Cidadania, a nossa vida.
Minha querida Amazônia,
se pudéssemos defender-te, não somente com as idéias,
mas, também, com as armas químicas que te agridem,
devolvendo, assim, o que sentes e o que choras!
Se pudessemos devolver na mesma medida o fogo que
queima tuas entranhas,
estes homens teriam, na própria pele, a dor,
a destruição de tuas carnes, como tentam destruir a ti,
que continuas vencendo, heroicamente,
mesmo perdendo a tua vida,
mas não perdendo a beleza, a grandiosidade,
a elegância, o porte, a resistencia e a dignidade.
Sabemos, muito bem, que, não temos condições de
passar por cima desses inimigos
que agem na calada da noite,
nos fechados gabinetes, tramando contra tua vida,
contra teu corpo,
contra tuas riquezas.
Maus brasileiros,
calabares em grupo, em magotes, em matilha.
Cães sem guarda, pois, na verdade, são animais
desprovidos, não só de raciocinio, como também de sentimentos.
Milhares já tramaram contra ti,
outros continuam tramando,
outras mais virão,
mas, serás soberba, sem hipocrisia,
e, poderás, até mesmo, fazer com que
castigos e desilusões caiam sobre suas cabeças.
Homens que são vermes lutam para te destruir
e te derrubar.
Homens, que são, apenas, caricaturas de verdadeiros
brasileiros te espreitam, dia e noite,
em busca de um furto.
de um roubo,
de uma agressão, por mais baixa que seja.
Só enxergam tuas riquezas e, nem mesmo tua
beleza sabem apreciar.
São seres que, envolvidos pela cobiça desenfreada,
querem te entregar a qualquer um, como se fosses
uma adolescente a ser desvirginada por abutres,
carniceiros que pagam para possuir-te.
Minha querida Amazônia ,
que os Deuses da selva possam te guiar e fazer
com que os teus agressores desapareçam,
sejam devastados e possam perecer,
por suas próprias idéias, que tanto te prejudicam.
Como não podes usar um idioma para
gritar ou esclarecer, precisas falar
em tua própria língua,
reagindo,
lutando,
expulsando,
sem temer a ou aquele que se aproximar de ti,
apenas,
para agredir-te e prejudicar-te.
Dá um basta aos mentirosos,
feirantes de consciências
destruidores de idéias moças,
limpas e transparentes,
fazendo comque somente a maldade,
o abuso,
a ganância,
a inveja,
e o enriquecimento fácil
fervilhem por suas cabeças.
Inteligências do mal,
voltadas para a destruição do seu país,
da sua selva,
da sua riqueza e dos seus filhos.
Figuras roliças e odientas,
que só pensam na sua própria causa,
aos ilustrados e desilustrados
esquecendo o alvorecer de um sonho,
o crescimento de uma consciência,
o caminho do bem
e a estrada da moral e da decência.
Minha querida Amazônia,
esmeralda maior do povo brasileiro!
(*) Jornalista Profissional, Radialista Profissional,
Administrador, Cerimonialista, Poeta. Integra os quadros
da Academia Cearense de Retórica, Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, Academia de Letras dos Municípios Cearenses-ALMECE, Academia Cearense da Língua Portuguesa, Academia Fortalezense de Letras, Academia Camocinense de Ciências, Artes e Letras-ACCAL, Academia de Letras e Artes do Nordeste-ALANE,
Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Instituto Cearense de Cultura Portuguesa.
PS.-
Esta Poesia foi publicada na Antologia SOS NATUREZA, publicação
da Academia de Letras dos Municipios do Rio Grande do Sul-ALMURS,
em Porto Alegre, em 2003, quando o Governo Federal da epocanão se importava com a Amazônia.
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