Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A ESTRATÉGIA PROGRAMADA

A ESTRATÉGIA PROGRAMADA

Combater a corrupção na sociedade brasileira é tarefa para corajosos, dedicados e conscientes dos sérios riscos a serem enfrentados A corrupção está impregnada nos costumes pátrios, desde do inicio da nossa história civilizadora. Ela se apresenta de diferentes maneiras, do mais simples dos nossos ambientes, até aos mais sofisticados. Cresce de intensidade e valores, na proporção que se sobe nas esferas econômicas, politicas e administrativas.

Ao longo de mais de oitenta anos de existência, nunca havia presenciado uma quantidade de resultados efetivos de combate a corrupção como o resultante da Operação Lava Jato. Pela primeira vez, um grupo corajoso e efetivo de promotores e juízes Federais, enfrentaram grandes grupos econômicos, políticos importantes, administradores de agencias públicos, nos níveis dos municípios, estados e federal. Grandes empresários, principalmente, das áreas da construção civil, naval, bancaria, ex-presidentes, ex-ministros, ex-governadores, ex-senadores, ex-deputados, ex-prefeitos foram condenados e muitos deles presos, restando livres, aqueles possuidores do foro privilegiado. Dentre os promotores e juízes federais, dois tiveram destaque pelos casos analisados e julgados, que envolviam empresários ligados a empresas como a Odebrecht, OAS e o  ex-Presidente  Lula. Foram o promotor Deltan Dallagnol e o juiz Sérgio Moro. Estava montada a necessidade de ser estabelecida uma estratégica de médio e longo prazo, para destruir os referidos atuantes da aplicação da lei.

A estratégia do desmonte da Lava Jato, começa com maior vigor (anteriormente, várias tratativas falharam), quando grupo de marginais de hackers (conhecidos por outras ações criminosas), se apoderaram de diálogos possíveis entre os promotores e o juiz (material ainda não comprovados sua autenticação) e que por meio de candidata na chapa de partidos de esquerda a vice-presidente da republica possibilitou sua chegada as mãos de jornalista americano (envolvido com publicações pornográficas em seu país de origem). Dai foi contar com o apoio de alguns meios de comunicação de massa como a revista Veja, jornal Folha de S. Paulo e a TV-Bandeirantes e apoio esporádicos de outros como a Globo, para a conta-gotas divulgar os supostos diálogos e enfraquecer a Lava Jato.

O segundo momento, vem com os movimentos de rua, por parte de estudantes e professores contra as ações do Ministério da Educação em termos de utilização de recursos financeiros e impulsionados pelas inabilidades imensuráveis do atual Ministro da Educação. As recentes passeatas foram enriquecidas com faixas de Lula Livre, abaixo a Lava Jato, fora Moro e Dallagnol, apoio ao jornalista Green, etc.

O terceiro momento e mais importante, vem com aprovação pela Câmara de Deputados, de forma acelerada e sem votação nominal, da nova Lei do Abuso de Autoridade, da lavra de Renan Calheiros (envolvido em vários processos). É o estrangulamento da Operação Lava Jato e a proteção dos corruptos.

O quarto momento, será realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima reunião da segunda turma, tal como a fez a Câmara de Deputados e de maneira célere, aprovando a soltura do ex-presidente Lula e abrindo as porteiras para a liberdade de outros importantes políticos e empresários, ainda presos.

Estamos chegando no Brasil, a conclusão afirmativa de Rui Barbosa de “ter vergonha de ser honesto”.

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