Caros parceiros de luta em defesa do Náutico, Praça Portugal e Iracema Plaza Hotel.
Ontem o Clube Náutico Atlético Cearense comemorou 88 anos de sua fundação, que se deu nos idos anos de 1929.
É com grande alegria que o Movimento Náutico Urgente vem saudar os cearenses pelo transcurso do aniversário do clube, que se não fosse a árdua luta por sua preservação, poderia já ter sucumbido diante da ânsia e/ou ganância de sua Diretoria, ávida por oportunizar um mega negócio imobiliário sob a alegação de que somente assim pode ser assegurada a salvação financeira da agremiação.
Lembramos aos que nos acompanham a importância do tombamento provisório estadual do Náutico, declarado ainda à época do atual Vereador Guilherme Sampaio / PT como Secretário da SECULT, que diante de tão contundente recomendação do Ministério Público do Ceará, assinada pelos então Procurador Geral, Dr. Ricardo Machado eCoordenadora do CAOMACE, Dra. Socorro Brilhante, apontou a grave ameaça de destruição de grande parte de suas instalações após a prolação de confusa sentença doJuízo da 10a. Vara da Fazenda Pública quanto ao alcance do tombamento municipal, no ensejo da qual foi revogada a proteção liminar que impedia a destruição da maior parte das instalações clubísticas, ou tombadas ou inclusas na área de entorno especificada naInstrução de Tombamento Municipal do Náutico.
Aliás, o Juízo da 10a. Vara da Fazenda Pública ainda se mantém confuso na medida em que, contrariamente ao princípio do promotor natural, insiste na intimação do titular daI Promotoria Especializada do Meio Ambiente, Planejamento Urbano e Patrimônio Histórico em sua consulta ao Parquet para apreciação dos embargos declaratórios referentes à confusa decisão prolatada.
Ora, senhores, referido promotor não é nem o autor da ação e, muito menos, o representante do Ministério Público junto à 10a. Vara da Fazenda Pública para o exercício da função custus legis.
Então, por qual razão haveria de o mesmo ser intimado para se pronunciar a respeito dos embargos declaratórios ?
O mais grave é que esse promotor é excepto em incidente de impedimento aberto em dependência de Ação Civil Pública por ter participado de acordo judicial ao arrepio da lei, nulo por transacionar bens e direitos indisponíveis da sociedade com o intuito de buscar a redução do alcance do tombamento municipal e, estranhamente, ter promovido referidaACP para, sob a alegação de defender o tombamento total do clube, aquiescer com aDiretoria do Náutico e com a atual gestão da Prefeitura de Fortaleza em relação à redução do alcance do tombamento municipal do clube nos mesmos termos do espúrio acordo judicial, em prejuízo não somente do atendimento de seu pleito inicial (tombamento total), mas principalmente em favor de tentativa de prostituir o disposto na Instrução de Tombamento, que prevê a inclusão das COLUNATAS do clube DAQUELAS COLUNAS como parte integrante do bem tombado juntamente com sua sede social já expandida, além de determinar como inclusas na área de entorno a totalidade das demais áreas clubísticas.
No sentido de assegurar o devido processo legal, o Movimento Náutico Urgente vai apresentar pedido de reconsideração ao Juízo da 10a. Vara da Fazenda Pública no sentido de este retificar sua iniciativa de acionamento do Ministério Público, fazendo-o por intermédio do promotor natural ao invés do titular da I Promotoria Especializada do Meio Ambiente, Planejamento Urbano e Patrimônio Histórico.
Em face de problemas de instabilidade do e-SAJ, deixamos de comentar as movimentações dos demais processos envolvendo a defesa do Náutico como bem tombado e da Praça Portugal e seu entorno com relação a seu valor histórico, arquitetônico, cultural, paisagístico, artístico e quanto às providências de melhoria da mobilidade urbana em disputa judicial para nos determos sobre o sempre inesquecível e saudoso Iracema Plaza Hotel.
Foi nele que residiu o grande Mincharia (Sr. Aurílio Gurgel), em uma das quitinetes da parte térrea do Edifício São Pedro.
Local de homéricas reuniões de boêmios, migrou posteriormente para uma casa na Av. Beira-Mar, no quarteirão localizado entre as ruas Idelfonso Albano e João Cordeiro.
O fato é que o Mincharia sempre manteve seu poder de agregar os boêmios de Fortaleza no bairro Praia de Iracema até sua partida em definitivo para outro plano, que se deu ainda moço devido a problemas cardíacos.
Ainda se encontra na memória da gastronomia cearense sua peixada à moda, o conhecido peixe frito e a suculenta feijoada com a qual brindava seus convidados em muitas oportunidades, lembrando ainda de sua capacidade de liderança exercida junto aos funcionários do bar do Iate Clube.
Em sua homenagem, seu primo Franzé Nepomuceno instalou a Casa do Mincharia na praça que a gestão municipal de Fortaleza à época veio a denominar de Largo da Mincharia.Ah, como eram bons aqueles tempos à época do saudoso Iracema Plaza Hotel.
De nosso Belchior:"Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
Eu vos direi no entanto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não
Eu canto."
Mensagem da semana:
"Vivemos hoje novas formas de vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação inventarem um passado." (Eric John Ernest Hobsbawm, historiador).
Até o próximo final de semana !
É com grande alegria que o Movimento Náutico Urgente vem saudar os cearenses pelo transcurso do aniversário do clube, que se não fosse a árdua luta por sua preservação, poderia já ter sucumbido diante da ânsia e/ou ganância de sua Diretoria, ávida por oportunizar um mega negócio imobiliário sob a alegação de que somente assim pode ser assegurada a salvação financeira da agremiação.
Lembramos aos que nos acompanham a importância do tombamento provisório estadual do Náutico, declarado ainda à época do atual Vereador Guilherme Sampaio / PT como Secretário da SECULT, que diante de tão contundente recomendação do Ministério Público do Ceará, assinada pelos então Procurador Geral, Dr. Ricardo Machado eCoordenadora do CAOMACE, Dra. Socorro Brilhante, apontou a grave ameaça de destruição de grande parte de suas instalações após a prolação de confusa sentença doJuízo da 10a. Vara da Fazenda Pública quanto ao alcance do tombamento municipal, no ensejo da qual foi revogada a proteção liminar que impedia a destruição da maior parte das instalações clubísticas, ou tombadas ou inclusas na área de entorno especificada naInstrução de Tombamento Municipal do Náutico.
Aliás, o Juízo da 10a. Vara da Fazenda Pública ainda se mantém confuso na medida em que, contrariamente ao princípio do promotor natural, insiste na intimação do titular daI Promotoria Especializada do Meio Ambiente, Planejamento Urbano e Patrimônio Histórico em sua consulta ao Parquet para apreciação dos embargos declaratórios referentes à confusa decisão prolatada.
Ora, senhores, referido promotor não é nem o autor da ação e, muito menos, o representante do Ministério Público junto à 10a. Vara da Fazenda Pública para o exercício da função custus legis.
Então, por qual razão haveria de o mesmo ser intimado para se pronunciar a respeito dos embargos declaratórios ?
O mais grave é que esse promotor é excepto em incidente de impedimento aberto em dependência de Ação Civil Pública por ter participado de acordo judicial ao arrepio da lei, nulo por transacionar bens e direitos indisponíveis da sociedade com o intuito de buscar a redução do alcance do tombamento municipal e, estranhamente, ter promovido referidaACP para, sob a alegação de defender o tombamento total do clube, aquiescer com aDiretoria do Náutico e com a atual gestão da Prefeitura de Fortaleza em relação à redução do alcance do tombamento municipal do clube nos mesmos termos do espúrio acordo judicial, em prejuízo não somente do atendimento de seu pleito inicial (tombamento total), mas principalmente em favor de tentativa de prostituir o disposto na Instrução de Tombamento, que prevê a inclusão das COLUNATAS do clube DAQUELAS COLUNAS como parte integrante do bem tombado juntamente com sua sede social já expandida, além de determinar como inclusas na área de entorno a totalidade das demais áreas clubísticas.
No sentido de assegurar o devido processo legal, o Movimento Náutico Urgente vai apresentar pedido de reconsideração ao Juízo da 10a. Vara da Fazenda Pública no sentido de este retificar sua iniciativa de acionamento do Ministério Público, fazendo-o por intermédio do promotor natural ao invés do titular da I Promotoria Especializada do Meio Ambiente, Planejamento Urbano e Patrimônio Histórico.
Em face de problemas de instabilidade do e-SAJ, deixamos de comentar as movimentações dos demais processos envolvendo a defesa do Náutico como bem tombado e da Praça Portugal e seu entorno com relação a seu valor histórico, arquitetônico, cultural, paisagístico, artístico e quanto às providências de melhoria da mobilidade urbana em disputa judicial para nos determos sobre o sempre inesquecível e saudoso Iracema Plaza Hotel.
Foi nele que residiu o grande Mincharia (Sr. Aurílio Gurgel), em uma das quitinetes da parte térrea do Edifício São Pedro.
Local de homéricas reuniões de boêmios, migrou posteriormente para uma casa na Av. Beira-Mar, no quarteirão localizado entre as ruas Idelfonso Albano e João Cordeiro.
O fato é que o Mincharia sempre manteve seu poder de agregar os boêmios de Fortaleza no bairro Praia de Iracema até sua partida em definitivo para outro plano, que se deu ainda moço devido a problemas cardíacos.
Ainda se encontra na memória da gastronomia cearense sua peixada à moda, o conhecido peixe frito e a suculenta feijoada com a qual brindava seus convidados em muitas oportunidades, lembrando ainda de sua capacidade de liderança exercida junto aos funcionários do bar do Iate Clube.
Em sua homenagem, seu primo Franzé Nepomuceno instalou a Casa do Mincharia na praça que a gestão municipal de Fortaleza à época veio a denominar de Largo da Mincharia.Ah, como eram bons aqueles tempos à época do saudoso Iracema Plaza Hotel.
De nosso Belchior:"Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
Eu vos direi no entanto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não
Eu canto."
Mensagem da semana:
"Vivemos hoje novas formas de vida, novos regimes precisam criar identidades que se adaptem a eles. Daí que é comum hoje governos e meios de comunicação inventarem um passado." (Eric John Ernest Hobsbawm, historiador).
Até o próximo final de semana !
Aderbal Aguiar
Náutico Urgente.ECO
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