UM PERIGO REAL
O
ataque americano à Síria pede uma reflexão sobre o perigo de guerra em larga
escala. Conflitos entre grandes potências tendem a acontecer quando um lado
está em declínio em face de outro. As duas guerras mundiais são exemplo disso. Os
EUA e a Rússia estão em declínio. A China é candidata favorita ao posto de
primeira potência. A limitação do poder a dois polos facilitou o entendimento,
na guerra fria. Hoje temos multipolaridade, com poderes regionais emergentes,
como o Irã e a Índia, tornando mais complexa a política internacional, com
maior probabilidade de conflito. A demarcação das áreas de influência da URSS e
dos EUA contribuiu para evitar a IIIGM. Havia uma linha separando os dois
blocos, reconhecida por ambos. Hoje a China contesta os limites da área de influência
americana no oriente. A Rússia disputa os limites de influência da UE,
ameaçando a Ucrânia e as repúblicas bálticas.
Guerras
acontecem quando as democracias se desarmam e tentam resistir às pressões das
ditaduras. UE e Japão gastam menos de dois por cento do PIB com defesa. Não por
acaso temos crise na Ucrânia, na Coreia e no mar da China. Os EUA gastam muito,
mas se encontram mais fracos do que nunca desde a IIGM. As democracias estão
falando grosso na Europa, dando garantias às repúblicas bálticas e à Ucrânia. A
firmeza verbal diante da China; como em face das ameaças da Coreia do Norte,
mas não têm respaldo na força militar. É o caminho do desastre. O conflito da
Síria lembra a guerra civil espanhola às vésperas da IIGM, pela presença de
potências rivais, internacionalizando o litígio e como campo de provas de armas
e exibição de poder. Lideranças despreparadas, populistas e agressivas, usando
os conflitos externos em busca de apoio popular interno, completam a receita da
guerra. EUA, Rússia e Coreia do Norte se encaixam nesta situação.
Só
as armas nucleares estão evitando uma grande guerra. Será suficiente?
Fortaleza,
10 de abril de 2017
Rui
Martinho Rodrigues
2 comentários:
Caro Rui,
Independentemente do potencial das conhecidas potências mundiais, o perigo de deflagração de uma III GUERRA MUNDIAL fica por conta do pensar e sentir de ditadores despreparados, como governante da Coréia do Norte e o ditador da Síria, bem como de um de bestalhão como Donald Trump que os americanos, em ritmo de aventura, colocaram na Presidência de Estados Unidos.
Garanto sem medo de errar que o ditador coreano, Kim Jong-un 김정은, por aventura e burrice não perderá oportunidade de "testar" suas armas químicas contra o Ocidente ou conta a vizinha Coréia do Sul. De louco tudo se espera e esse despreparado coreano já mandou fuzilar um de seus oficiais de guarda(um idoso), porque este teria dormido durante uma solenidade governamental.
Como diz o nosso querido Jurista e pensador CID CARVALHO, "o mundo é dos loucos."
Toni Ferreira,
Advogado e Jornalista
Belém - PA
Caro Rui,
Independentemente do potencial das conhecidas potências mundiais, o perigo de deflagração de uma III GUERRA MUNDIAL fica por conta do pensar e sentir de ditadores despreparados, como governante da Coréia do Norte e o ditador da Síria, bem como de um de bestalhão como Donald Trump que os americanos, em ritmo de aventura, colocaram na Presidência de Estados Unidos.
Garanto sem medo de errar que o ditador coreano, Kim Jong-un 김정은, por aventura e burrice não perderá oportunidade de "testar" suas armas químicas contra o Ocidente ou conta a vizinha Coréia do Sul. De louco tudo se espera e esse despreparado coreano já mandou fuzilar um de seus oficiais de guarda(um idoso), porque este teria dormido durante uma solenidade governamental.
Como diz o nosso querido Jurista e pensador CID CARVALHO, "o mundo é dos loucos."
Toni Ferreira,
Advogado e Jornalista
Belém - PA
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