TEU SABOR
Morena, abre-me o teu belo poema
Para que o gosto dele eu tenha em mim,
Antes que me comova esse dilema
De saber desse belo amor o fim!
Abre-te em emoções todas corpóreas
Para dar-me o mar puro em teus delírios,
Cujas luzes me são claras auréolas
E encantam-me tal qual a flor dos lírios.
Teu perene sabor já me embriaga
E me envolve de todo num torpor,
Algo já bem difícil de absorver.
E, na luta que o amor assim consagra,
Fico a minha paixão toda a expor,
Tendo a mulher amada a me sorver.
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