Decisões racionais
A
economia é uma ciência extremamente complexa, pois depende de muitas
variáveis endógenas e exógenas para se encontrar um modelo de
desenvolvimento justo e sustentável. Cientistas e estudiosos, cada um em
sua época, como Adam Smith, Ricardo, Marx, Max Weber, desenvolveram
teorias baseadas em diretrizes filosóficas. Já Petty, Quesnay, Walras e
Leontief, por exemplo, deram ênfase a conceitos matemáticos nas suas
teses do equilíbrio econômico geral. A rigor, a Filosofia é dialética e a
Matemática, por ser exata, é lógica. Tanto a Filosofia como a
Matemática são fundamentais na formulação de politicas econômicas. O
difícil é encontrar um entendimento que possa conduzir um País para uma
situação de paz e crescimento com igualdade de oportunidades. Para se
ter uma harmonia, dentre alguns fatores, convém destacar: Democracia,
Educação(cognitiva e comportamental) e Justiça. O trinômio mencionado,
proporcionando a confiança e a segurança jurídica, é o remédio mais
eficaz para combater os desajustes existentes no campo econômico como o
desemprego, a inflação, a elevada taxa de juros, os baixos níveis de
investimento, os desequilíbrios externos, etc. Por sua vez, deve-se
evitar que os debates, relacionados com a busca de soluções para os
problemas, sejam inúteis, isto é, simples instrumentos de retórica, não
possibilitando de forma adequada encontrar as diretrizes desejadas. O
importante é conciliar a politica e a moral, dentro de bases éticas,
respeitando os verdadeiros valores de uma sociedade livre e soberana,
objetivando assim tomar decisões racionais compatíveis com os princípios
democráticos.
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
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