Num contato com a poetisa e amiga, Maria João de Sousa, que vive em Oeiras, Portugal, enviei-lhe este soneto:
PALMEIRAS DA VIDA
Toni Ferreira
Quão difícil é falar de palmeiras,
Pois elas são robustas heroínas
Que se postam por vezes altaneiras
No meio do deserto e das ruínas.
Nenhuma alma de fêmea é tão forte
Como a palmeira sempre maltratada
E que é exposta aos ventos da sorte
Tal qual a mulher só e destratada.
Mas no silvo valente de um vento
Ela recebe um beijo de amor,
Passando outra vez a viver feliz.
E num mundo de tanto desalento,
Onde muitos vegetam em clamor,
Essa árvore renasce como o Fênix.
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