PERÍODO
|
TAXA
|
Outubro
|
0,19%
|
Setembro
|
0,23%
|
Outubro 2015
|
0,66%
|
Acumulado no ano
|
6,11%
|
Acumulado em 12 meses
|
8,27%
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,19% em outubro e ficou abaixo da taxa de setembro (0,23%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando o índice foi 0,18%. Com este resultado, o acumulado no ano está em 6,11%, bem abaixo dos 8,49% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 8,27%, abaixo dos 8,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Os preços no agrupamento dos alimentos para consumo em casa recuaram (-0,57%), chegando a -1,72% na região metropolitana deCuritiba, -1,57% no Distrito Federal e -1,53% na região de Porto Alegre.
Em outubro de 2015 a taxa havia sido 0,66%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados no site do IBGE.
Conforme mostra a tabela a seguir, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se apresentaram em queda, com destaque para Alimentação e Bebidas (-0,25%), que exerceu a mais intensa contribuição negativa para o índice: -0,06 ponto percentual (p.p.).
Grupo
|
Variação (%)
|
Impacto (p.p.)
| ||
Setembro
|
Outubro
|
Setembro
|
Outubro
| |
Índice Geral |
0,23
|
0,19
|
0,23
|
0,19
|
Alimentação e Bebidas |
-0,01
|
-0,25
|
0,00
|
-0,06
|
Habitação |
0,48
|
0,60
|
0,07
|
0,09
|
Artigos de Residência |
0,25
|
-0,31
|
0,01
|
-0,01
|
Vestuário |
0,49
|
0,36
|
0,03
|
0,02
|
Transportes |
-0,10
|
0,67
|
-0,01
|
0,12
|
Saúde e Cuidados Pessoais |
0,53
|
0,28
|
0,06
|
0,03
|
Despesas Pessoais |
0,60
|
-0,12
|
0,06
|
-0,01
|
Educação |
0,25
|
0,06
|
0,01
|
0,00
|
Comunicação |
-0,01
|
0,28
|
0,00
|
0,01
|
Os preços no agrupamento dos alimentos para consumo em casa recuaram (-0,57%), chegando a -1,72% na região metropolitana deCuritiba, -1,57% no Distrito Federal e -1,53% na região de Porto Alegre.
Entre os alimentos que mais pesam na despesa das famílias, a principal contribuição para baixo foi a do leite longa vida (-0,11 p.p.), que ficou 8,49% mais barato. Os preços desse produto só não recuaram em Salvador (0,34%), enquanto a queda mais intensa foi emCuritiba (-18,82%). Outros itens alimentícios ficaram bem mais baratos de setembro para outubro, a exemplo da batata-inglesa(-13,03%), das hortaliças (-6,18%) e do feijão-carioca (-6,17%).
Por outro lado, alguns alimentos exerceram pressão de alta, especialmente as carnes, cujos preços subiram 2,45% e deram a contribuição mais elevada ao índice do mês: 0,07 p.p..
Considerando os grupos de produtos e serviços que se apresentaram em alta, os destaques ficaram com o botijão de gás (3,55%), do grupo Habitação (0,60%), e com as passagens aéreas (10,36%), do grupo Transportes (0,67%).
Outro destaque nos Transportes (0,67%) foi o aumento de 3,38% no preço do litro do etanol que, por sua vez, levou o preço da gasolinaa subir 0,80%, já que esta contém 27% de etanol em sua composição.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi registrado em Goiânia (0,38%), onde o preço do litro da gasolina subiu 2,43% e o doetanol subiu 3,86%. O índice mais baixo foi o da região metropolitana de Curitiba (-0,26), puxado pela queda de 1,37% nos alimentos.
Região
|
Peso Regional (%)
|
Variação Mensal (%)
|
Variação Acumulada (%)
| ||
Setembro
|
Outubro
|
Ano
|
12 meses
| ||
Goiânia |
4,44
|
0,20
|
0,38
|
5,69
|
8,63
|
Belém |
4,65
|
0,34
|
0,35
|
6,92
|
9,61
|
Fortaleza |
3,49
|
0,56
|
0,31
|
7,87
|
10,64
|
Belo Horizonte |
11,23
|
0,03
|
0,31
|
6,50
|
8,20
|
Salvador |
7,35
|
-0,18
|
0,30
|
6,67
|
8,90
|
Recife |
5,05
|
0,19
|
0,27
|
6,18
|
8,14
|
São Paulo |
31,68
|
0,20
|
0,27
|
6,01
|
7,94
|
Brasília |
3,46
|
0,30
|
0,25
|
4,27
|
6,47
|
Porto Alegre |
8,40
|
0,46
|
0,02
|
6,60
|
8,59
|
Rio de Janeiro |
12,46
|
0,27
|
-0,01
|
6,17
|
8,74
|
Curitiba |
7,79
|
0,50
|
-0,26
|
4,44
|
6,81
|
Brasil |
100,00
|
0,23
|
0,19
|
6,11
|
8,27
|
Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Supervisão de Documentação e Disseminação da Informação
Unidade Estadual do IBGE no Ceará
(85)3464-5312 ou 5312.
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