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Vicente Alencar

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Em outubro, IPCA-15 fica em 0,19%

Em outubro, IPCA-15 fica em 0,19%
PERÍODO
TAXA
Outubro
0,19%
Setembro
0,23%
Outubro 2015
0,66%
Acumulado no ano
6,11%
Acumulado em 12 meses
8,27%

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,19% em outubro e ficou abaixo da taxa de setembro (0,23%). Esse foi o menor IPCA-15 para os meses de outubro desde 2009, quando o índice foi 0,18%. Com este resultado, o acumulado no ano está em 6,11%, bem abaixo dos 8,49% registrados em igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi para 8,27%, abaixo dos 8,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em outubro de 2015 a taxa havia sido 0,66%. Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados no site do IBGE.
Conforme mostra a tabela a seguir, três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se apresentaram em queda, com destaque para Alimentação e Bebidas (-0,25%), que exerceu a mais intensa contribuição negativa para o índice: -0,06 ponto percentual (p.p.).
Grupo
Variação (%)
Impacto (p.p.)
Setembro
Outubro
Setembro
Outubro
Índice Geral
0,23
0,19
0,23
0,19
Alimentação e Bebidas
-0,01
-0,25
0,00
-0,06
Habitação
0,48
0,60
0,07
0,09
Artigos de Residência
0,25
-0,31
0,01
-0,01
Vestuário
0,49
0,36
0,03
0,02
Transportes
-0,10
0,67
-0,01
0,12
Saúde e Cuidados Pessoais
0,53
0,28
0,06
0,03
Despesas Pessoais
0,60
-0,12
0,06
-0,01
Educação
0,25
0,06
0,01
0,00
Comunicação
-0,01
0,28
0,00
0,01


Os preços no agrupamento dos alimentos para consumo em casa recuaram (-0,57%), chegando a -1,72% na região metropolitana deCuritiba, -1,57% no Distrito Federal e -1,53% na região de Porto Alegre.
Entre os alimentos que mais pesam na despesa das famílias, a principal contribuição para baixo foi a do leite longa vida (-0,11 p.p.), que ficou 8,49% mais barato. Os preços desse produto só não recuaram em Salvador (0,34%), enquanto a queda mais intensa foi emCuritiba (-18,82%). Outros itens alimentícios ficaram bem mais baratos de setembro para outubro, a exemplo da batata-inglesa(-13,03%), das hortaliças (-6,18%) e do feijão-carioca (-6,17%).
Por outro lado, alguns alimentos exerceram pressão de alta, especialmente as carnes, cujos preços subiram 2,45% e deram a contribuição mais elevada ao índice do mês: 0,07 p.p..
Considerando os grupos de produtos e serviços que se apresentaram em alta, os destaques ficaram com o botijão de gás (3,55%), do grupo Habitação (0,60%), e com as passagens aéreas (10,36%), do grupo Transportes (0,67%).
Outro destaque nos Transportes (0,67%) foi o aumento de 3,38% no preço do litro do etanol que, por sua vez, levou o preço da gasolinaa subir 0,80%, já que esta contém 27% de etanol em sua composição.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi registrado em Goiânia (0,38%), onde o preço do litro da gasolina subiu 2,43% e o doetanol subiu 3,86%. O índice mais baixo foi o da região metropolitana de Curitiba (-0,26), puxado pela queda de 1,37% nos alimentos.
Região
Peso Regional (%)
Variação Mensal (%)
Variação Acumulada (%)
Setembro
Outubro
Ano
12 meses
Goiânia
4,44
0,20
0,38
5,69
8,63
Belém
4,65
0,34
0,35
6,92
9,61
Fortaleza
3,49
0,56
0,31
7,87
10,64
Belo Horizonte
11,23
0,03
0,31
6,50
8,20
Salvador
7,35
-0,18
0,30
6,67
8,90
Recife
5,05
0,19
0,27
6,18
8,14
São Paulo
31,68
0,20
0,27
6,01
7,94
Brasília
3,46
0,30
0,25
4,27
6,47
Porto Alegre
8,40
0,46
0,02
6,60
8,59
Rio de Janeiro
12,46
0,27
-0,01
6,17
8,74
Curitiba
7,79
0,50
-0,26
4,44
6,81
Brasil
100,00
0,23
0,19
6,11
8,27

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Supervisão de Documentação e Disseminação da Informação
Unidade Estadual do IBGE no Ceará
(85)3464-5312 ou 5312.

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