COLUNA DO VICENTE ALENCAR
EDIÇÃO Nº 1006
QUINTA-FEIRA
21 DE JULHO DE 2016
FORTALEZA
CEARÁ
BRASIL
AMÉRICA DO SUL - Nós somos sul americanos.
FORTALEZA - CAPITAL BRASILEIRA DO ARTESANATO.
"Continuam assaltando ciclistas em Fortaleza e ninguém noticia nada, pois não é de interesse do Grupo que promove as ciclovias. Vocês já ouviram alguma rádio ou TV falar dos assaltos aos "bicicleteiros?" (Jovino Nunes de Alencar, 87, aposentado, lúcido e crítico).
POSSE NA RETÓRICA
Será as 19 horas e 30 minutos de hoje na sede da Academia Cearense de Letras - Palácio da Luz, RUA DO ROSÁRIO, 1, Centro, olhando para a Igreja do Rosário, a posse do Desembargador Ademar Bezerra em uma das Cadeiras da Academia Cearense de Retórica, presidida por Mauricio Cabral Benevides.
SAUDAÇÃO
Serão ouvidos três discursos: um do Presidente Maurício Benevides, outro do Deputado Federal Mauro Benevides - membro da Casa - que fará a saudação ao novo Sócio Efetivo e finalmente o de Ademar Bezerra que ocupará a Cadeira que pertenceu ao Monsenhor André Camurça.
CANGAÇO
Será na primeira terça-feira de agosto, dia 2, na sede da ABO, às 19 horas reunião daquele mês do Grupo de Estudos do Cangaço, dirigido por Ângelo Osmiro Barreto. Compareça.
EDUCAÇÃO E CULTURA
Hoje às 22 horas e até as 23, após os programas Bate Bola Esportivo, que começa às 20 horas e "Liberdade de Expressão" com Morais Filho, que começa às 21 horas, o Programa EDUCAÇÃPO, CULTURa e esporte,M ABNTES DSS úLTIMASA SO eSPORTE. cONMTO COM SUA AUDIÊNCIA.
VÍTIMA
Vicente Alencar
- Da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo e da União Brasileira de Escritores-RJ Correspondente no Ceará).
Abril de 2004.
um homem desesperado
fica frente a frente
com o Palácio das Alvorada.
Seu corpo sofre,
seu cérebro febrilmente
trabalha
a procuras de uma solução
para sua falta de emprego.
Ele luta,
grita,
esperneia,
quer falar com o Presidente,
pedir-lhe o mínimo,
um simples emprego.
Ninguém lhe dá ouvidos,
ninguém lhe ouve.
Ele não conhece regras
nem gabinetes.
Sabe apenas que o Presidente
um dia foi um homem do povo
igual a ele.
Foi enganado pela propaganda
gratuita que fala que todos
são iguais.
Não consegue entrar em Palácio,
não conseguido,
não consegue arranjar seu emprego.
João Antonio Andrade de Souza
se desespera.
Chega ao gesto maior,
Molha-se com álcool e risca o fósforo.
Um corpo cai, um corpo sofre,
um brasileiro, mais um, é vítima
do desespero, da falta
de oportunidade.
Chefe ao fim,
tem a morte como companheira.
MOTO - A MORTE SOBRE DUAS RODAS.
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