Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

terça-feira, 5 de julho de 2016

COLUNA DO VICENTE ALENCAR - EDIÇÃO 996 05 DE JULHO DE 2016

COLUNA DO VICENTE ALENCAR
(Editor dos Jornais Café Literário, Correio Cearense,  O Trovador Cearense e Academus (ALMECE).
EDIÇÃO 996
05 DE JULHO DE 2016
FORTALEZA
CEARÁ
BRASIL
AMÉRICA DO SUL - Nós somos sul-americanos!

"Quem vive o dia de hoje com medo do amanhã, não vive nem o hoje nem o amanhã" - Uwais-Al-Qami.

REUNIÃO HOJE NA ABO
Às 19 oras de hoje na séde da Associação Brasileira de Odontologia-ABO  -  Rua Gonçalves Lêdo - haverá reunião do Grupo de Estudos do Cangaço=GECC. Na oportunidade o Professor Hamilton Perreia dissertará sobre a "História do trem no Estado do Ceará". Todos os colegas estão convidados.

SESSÃO DA SAUDADE
Lembramos a todos os Confrades e confreiras da Academia cearense de Literatura e Jornalismo que será nesta quinta-feira, dia 7 de julho, às 19 horas e 30 minutos na sede da ACI (Rua Floriano Peixoto-centro) a realização da Sessão da Saudade, que homenageará a Senhora Yolanda Queiroz e o Senhor Ivens Dias Branco, ambos Sócios Honorários da ACLJ e recentemente falecidos.

EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
Nesta terça-feira às 22 horas pela Rádio Assunção Cearense - 620 AM ou radioassunaocearense.com  (na internet) o Programa Vicente Alencar - Educação, Cultura e Esporte, até as 23 horas, Conto com a sua sintonia e audiência.

A LÍNGUA HUMANA



Fagundes Varela

Rio, 17 de agosto de 1841. *
Niteroi, 18 de fevereiro de 1875. +

Qual a mais forte das armas,
a mais firme, a mais certeira?
a lança, a espada, a clavina,
ou a funda aventureira?
A pistola? O bacamarte?
A espingarda ou a flecha?
O canhão, que em praça forte
Faz em dez minutos brecha?
- Qual a mais firme das armas?
O terçado, a fisga, o chuço,
O dardo, a maça, o virote?
A faca, o florete, o laço,
o punhal ou o chifarote?
A mais tremenda das armas,
pior do que a durindana,
Atendei, meus bons amigos,
Se apelida - a língua humana.

QUEM LÊ SABE MAIS. QUEM LÊ JORNAL SABE MUITO MAIS!

O CHAMPANHE
ANA PAULA MEDEIROS
(DO GRUPO DE POETAS DA UFC)

Havia pétalas carmins
num leito feito de penumbras.

À meia-luz, o líquido doirado
deitou-se em taças translúcidas
e longitudinais.

Pequenas borbulhas corriam em fileiras
à superfície de alvas espumas.

O brinde.
A degustação.
Um cheiro de alfazema
na fumaça do incenso.

O champanhe transformava
o sangue em desejo
e derramava-se pelos corpos.
Banho alcoólico.
Banho sedutor.

Não mais que de repente
fez-se a volúpia
nos alvos lençóis
e os amantes
dissolveram-se em gozo
de sabor mais doce
do que as rubras cerejas
que jaziam sobre a cama.

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