MARACATU
Vicente Alencar
(Da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo)
O corpo é negro
e segue em devaneios
marcando o passo certo,
onde todo aplaudem.
Os serpenteios
que arrepiam,
que encantam,
que envolvem no balanço,
em cada minuto,
mais penetrante,
mais buliçoso,
mais contente,
mais atuante.
São Reis,
são Rainhas,
que encantam
que brincam
que fazem do Carnaval
o seu mundo.
A avenida não é um palco,
é tão somente uma passarela
parecendo uma cordilheira,
em desfile rico,
harmonioso,
ilustre.
Uma Corte encantada
formada por seres
envolvidos
no cantar,
nas danças,
nas evoluções
e na cadencia vibrante
de cores,
vestimentas,
acordes e sorrisos.
(Publicado no Jornal Lendo e Escrevendo, dos alunos do Curso de Letras da Unifor, EDIÇÃO DE 2 DE MAIO DE 2007).
PS. A turma em tela colou grau em 28 de dezembro de 1999 e tive o prazer de ser o Orador geral, representando todos os cursos que naquela data estavam concluindo a jornada vencida.
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