LÁGRIMAS
Estou triste..., o coração, débil, em pedaços,
Lembro-me tanto, tanto, da minha mãe amada...
Por isso choro... por sua ausência, seus abraços,
Nesta data que também lhe é dedicada.
Como eu queria ternamente abraçá-la,
Ser bem contente e feliz na vida,
Dizer-lhe, num sussurro, ao enlaçá-la:
"Meus parabéns, ó minha mãe querida!..."
Mas, agora, só me restam cruéis lágrimas,
Que se dispersam, diluem-se, amarguradas,
Súplices, no desditoso céu da orfandade...
Delas, cala em meu peito apenas uma,
A mais tristonha, dorida, magoada,
A lágrima eterna, de amor e de saudade...
Jair Braga de Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário