Ensinamento bíblico
A Bíblia é o meu livro de cabeceira. Na sua leitura,
sigo a sequência da própria organização bibliográfica.
De vez em quando, no entanto, fujo dessa sequência e
abro-a aleatoriamente. Desta vez, abri-a no
Deuteronômio, detive-me no Capítulo I e me deparei
com conselhos e advertências de Moisés no trato da
cousa pública.
Antes de mostrá-la, quero explicar que o
Deuteronômio não é uma segunda Lei,mas uma cópia da
Lei dada por Deus a Moisés.Isto está comprovado em Dt
17,18: “ ... escreverá para si num livro uma cópia desta
Lei.”
Feito isto, a pergunta: Qual a advertência?
Vamos à leitura. Diante do crescimento do povo israelita,
à época, Moisés chegou à sábia conclusão de que não
poderia cuidar dele sozinho.Seria prenúncio da
democracia?
Vendo essa impossibilidade e não querendo ser dono
do poder, dirigiu-se ao povo nestes termos: Escolhei-vos
de cada tribo homens sábios, inteligentes e
experimentados que eu constitua chefes.
Aos escolhidos, Moisés deu-lhe a seguinte ordem:”
Ouvi vossos irmãos, julgai-os com justiça as questões de
cada um tanto o irmão como o estrangeiro.
Não deis atenção em vossos julgamentos à aparência
das pessoas.Ouvi tanto os pequenos como os grandes
sem temor de ninguém.”
Na escolha: sabedoria, inteligência e experiência; aos
escolhidos: justiça sem discriminação alguma. Isto há
quase três mil anos.
Hoje, será que os conselhos de Moisés ainda têm
vez?
A pergunta fundamenta-se na aceitação de que a
palavra de Deus é eterna. Claro, tudo verdade se nós
cremos na Palavra de Deus.
Demos uma olhada para o que rodeia nossos
governantes: corrupção, egoísmo, vingança, falcatruas,
discriminação de todo tipo. Feito isto, a resposta é nossa.
Que nossos governantes se inspirem na
administração da coisa pública nos conselhos de Moisés,
vendo o interesse e a melhoria do povo.
Prof. Cajuaz
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