Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Ensinamento bíblico

 Ensinamento bíblico

A Bíblia é o meu livro de cabeceira. Na sua leitura,

sigo a sequência da própria organização bibliográfica.

De vez em quando, no entanto, fujo dessa sequência e

abro-a aleatoriamente. Desta vez, abri-a no

Deuteronômio, detive-me no Capítulo I e me deparei

com conselhos e advertências de Moisés no trato da

cousa pública.

Antes de mostrá-la, quero explicar que o

Deuteronômio não é uma segunda Lei,mas uma cópia da

Lei dada por Deus a Moisés.Isto está comprovado em Dt

17,18: “ ... escreverá para si num livro uma cópia desta

Lei.”

Feito isto, a pergunta: Qual a advertência?

Vamos à leitura. Diante do crescimento do povo israelita,

à época, Moisés chegou à sábia conclusão de que não

poderia cuidar dele sozinho.Seria prenúncio da

democracia?

Vendo essa impossibilidade e não querendo ser dono

do poder, dirigiu-se ao povo nestes termos: Escolhei-vos

de cada tribo homens sábios, inteligentes e

experimentados que eu constitua chefes.

Aos escolhidos, Moisés deu-lhe a seguinte ordem:”

Ouvi vossos irmãos, julgai-os com justiça as questões de

cada um tanto o irmão como o estrangeiro.


Não deis atenção em vossos julgamentos à aparência

das pessoas.Ouvi tanto os pequenos como os grandes

sem temor de ninguém.”

Na escolha: sabedoria, inteligência e experiência; aos

escolhidos: justiça sem discriminação alguma. Isto há

quase três mil anos.

Hoje, será que os conselhos de Moisés ainda têm

vez?

A pergunta fundamenta-se na aceitação de que a

palavra de Deus é eterna. Claro, tudo verdade se nós

cremos na Palavra de Deus.

Demos uma olhada para o que rodeia nossos

governantes: corrupção, egoísmo, vingança, falcatruas,

discriminação de todo tipo. Feito isto, a resposta é nossa.

Que nossos governantes se inspirem na

administração da coisa pública nos conselhos de Moisés,

vendo o interesse e a melhoria do povo.

Prof. Cajuaz

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