Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

ACPOESIA 25/12

ACADEMIA CEARENSE DE POESIA
Fundada em 05 de Novembro de 2004
FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL
(Estamos em todos os países que adotam a Língua Portuguesa)

Conselho Editorial:
Fernando de Alencar.
Meton Maia e Silva.
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Coordenação de Texto:
Vicente Alencar. 

22 de DEZEMBRO DE 2017 - 6a feira.



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APENAS TUAS MÃOS
Vicente Alencar
(Fortaleza - Ceará)

Tuas mãos
que se elevam para o alto
contritas, em oração,
também afagam, 
acariciam,
amam, 
como todo o corpo.

Tuas mãos
que apertam as minhas
no momento sublime do amor,
são belas, 
são ternas,
são suaves,
e me envolvem
em ardente alegria;

Tuas mãos 
que acariciam,
traduzem gestos, 
movidos pelo amor,
a linguagem nascida
no coração.


SEMELHANÇA
Heitor Lavor
(Do Movimento Cultural Terça-feira 
em Prosa e Verso. Em ação desde 
Dezembro de 1999).

Da minha residencia bem na frente
Existe uma árvore toda enfeitada
De belas flores, que logo se sente
um êxtase na alma deslumbrada.

A sua copa é feita da galhada
Superior, o que torna evidente
Que a flôr dali é diferenciada
D'outras flores de um galho mais pendente

A flôr da copa é privilegiada
Recebe sol e, pela madrugada,
bebe o orvalho que lhe faz crescer;

As outras flores, não. São excluídas,
fazendo-me lembrar de muitas vidas
sem sol e sem orvalho para beber.


A UMA FLORISTA
Linhares Filho
(Da Academia Cearense de Letras)


Nada, Tia Nenem, lhe pagaria o desvelo
de quantas vazes eu adoeci na infância.
A você que, plantada junto a mim,
preenchia o meu tempo com as estórias
tiradas de uma cesta de Florista,
dentre pétalas, hastes e pistilos.
Velha cesta mágica de que saiam
as flores de papel crepom que ornavam
os altares dos santos da paróquia.
Além disso, você cuidava do jardim,
e sabia dos gostos de cada flôr;
rosa-amélia, rosa-chá,
rosa-la-france, rosa-menina...
na sua analfabeta ingenuidade,
ou nos acessos da arteriosclerose,
era você a própria rosa-menina.
Vejo-a flôr entre as flores do caixão,
as quais você ajudou, com seus cuidados,
a nascer, apesar da dor do câncer.
Penso que, se na morte houver jardim
Você o estará sempre, sempre aguando.


O RELÓGIO
Vicente Alencar
(Da Academia Cearense de
Literatura e Jornalismo).

O relógio da minha vida
marcou grandes momentos
horas e horas entre nós.

O relógio da minha vida
marcou felicidade,
muitos sorrisos e alegrias.

O relógio da minha vida
marcou inesquecíveis instantes
onde desfrutamos o amor.

O relógio da minha vida
marcou o brilho da noite
vindo da Lua Cheia.

O relógio da minha vida
marcou o perfume das flores
em românticos momentos.

O relógio da minha vida
marcou o canto das aves
em nossos corações.

LEIA E PRESTIGIE OS AUTORES BRASILEIROS;
(Prestigiando o que é nosso você conhecerá muito mais da terra em que nasceu.)



 

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