Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Basquete masculino da UFC é campeão dos Jogos Universitários Brasileiros


Basquete masculino da UFC é campeão dos Jogos Universitários Brasileiros

A equipe de basquete masculino da UFC sagrou-se campeã da segunda divisão dos Jogos Universitários Brasileiros (JUB’s), que foram realizados em Goiânia (GO) de 23 de outubro a 3 de novembro.

Com a conquista, a equipe recoloca o Estado do Ceará de volta à divisão da elite universitária brasileira. O título soma-se aos dos Jogos Universitários Cearenses (JUC’s) 2013, em junho, e ao vice-campeonato brasileiro (divisão única) de Basquete 3x3, obtido em Salvador (BA) em agosto.

O primeiro lugar nos JUB’s foi construído a partir de uma estreia nervosa e com um resultado adverso para a UFC. A equipe superou o placar negativo e, com duas vitórias expressivas, alcançou o topo do seu grupo na fase classificatória.

O êxito na semifinal já garantiria a vaga para o Estado na 1ª divisão dos JUB’s 2014, e a disputa aconteceu com o mesmo desempenho das conquistas anteriores, com diferença de mais de 10 pontos. Já a final foi em um jogo disputado, digno de decisão, com o título da UFC sendo garantido por uma diferença de apenas dois pontos sobre a Faculdade Maurício de Nassau (FMN) do Rio Grande do Norte.

A equipe de basquete da UFC integra a política de desporto universitário da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), e conta, atualmente, com cinco bolsistas no Programa de Bolsas de Incentivo ao Desporto.

Os 61º Jogos Universitários Brasileiros foram uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), com apoio da Federação Goiana de Desporto Universitário (FGDU), Ministério do Esporte, Governo do Estado de Goiás e Prefeitura de Goiânia.

Fonte: Wildner Lins, coordenador de Atividades Desportivas da UFC – fone: 85 3366 7871

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Primeira tese de Direito da UFC aborda biopolítica e será defendida no dia 11

"Estado Securitário, biopolítica e atuação do Judiciário" é o título da primeira tese do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, que será defendida no próximo dia 11, às 9h, no Anfiteatro Willis Santiago Guerra, na Faculdade de Direito da Instituição (Rua Meton de Alencar, s/n – Centro).

O trabalho tem autoria da advogada e professora Gretha Leite, aluna do Doutorado em Direito desde julho de 2012, sob orientação do Prof. Hugo de Brito Machado Segundo, atual coordenador do Programa.

Gretha fez os créditos relativos ao doutorado em um semestre, considerando o aproveitamento dos créditos do mestrado, também feito na UFC. Por ser bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em dedicação exclusiva, conseguiu escrever a tese em um ano. "Boa parte do trabalho de pesquisa foi realizada em um período de aproximação, como aluna especial, também durante um ano, do Programa de Pós-Graduação da Sociologia da UFC, junto ao Núcleo de Pesquisas sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade (NUSS), coordenado pelo Prof. Cristian Paiva".

A tese promove articulações em torno de uma ideia central: como deve atuar o Judiciário, enquanto poder, em um Estado Democrático de Direito? Segundo Gretha, "essa ideia central se articula com outras duas: a de um modelo de Estado securitário e a de aumento de intervenções políticas na vida humana".

Para a pesquisadora, a experiência no Brasil de um Estado liberal securitário, que constrói uma rede de amparo para diversos grupos sociais, amplia os espaços para a prática da biopolítica, que é o controle de aspectos centrais da vida humana, como a natalidade e a sexualidade.

"O incremento de técnicas interventivas nesses processos, antes inscritos na ordem natural, contribui, por sua vez, para o 'embaralhamento' de fronteiras antes definidas e nas quais se apoiavam o discurso jurídico. Nesse contexto, surge para o Direito e para o Judiciário a necessidade de construir um discurso que envolve a biopolítica e o estabelecimento de definições antes fora do espaço de significação judiciário, como o caso da sexualidade humana, tratado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparação da união homoafetiva à união estável", explica.

É por meio da análise dessa decisão do STF que o trabalho aborda o modo como o Judiciário deve atuar em um Estado de Direito. "É possível concluir que uma determinada atuação do Judiciário pode concorrer para tornar o campo das significações ainda mais confuso e que, em um Estado democrático de Direito como o Brasil se propõe a ser hoje, ampliar os espaços no campo político para assegurar conquistas por meio de leis é o modo mais adequado de exercício do poder".

Além do orientador do trabalho, Prof. Hugo de Brito Machado Segundo, compõem a banca de avaliação o Prof. João Luís Nogueira Matias (Direito-UFC), a Profª Fayga Bedê (Sociologia-UFC), a Profª Gina Pompeu (Direito-Unifor) e o Prof. Luiz Moreira (Filosofia do Direito-UFMG).

Fonte: Gretha Leite, doutoranda em Direito pela UFC – fone: 85 8843 4908



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