CIDADÃO
MAR
Admiro, do mar, a generosidade!
Esse jeitão de como, invariavelmente,
Acolhe tudo o quanto é tipo de vivente,
Indiferente ao bom ou mau, falso ou verdade.
Não pede identidade, aceita qualquer gente,
Vinda lá do estrangeiro ou daqui da cidade.
Sua areia, a brisa, o sol, onda e salubridade
A todos oferece afável, sorridente...
A moça rica, linda, às vezes quase nua,
Mergulha tendo ao lado um ‘morador de rua’,
Ambos compartilhando a ingênua alegria.
E assim, com poesia amistosa quão bela,
O velho e eterno mar, de maneira singela,
ENSINA À HUMANIDADE O QUE É DEMOCRACIA.
Fortaleza, 6 de fevereiro de 2023
PAULO Fernando Torres VERAS
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