POEMA PARA NINAR AEROMOÇA
José Telles
(Da Academia Cearense de Letras e da SOBRAMES)
Se eu amasse uma aeromoça
quando em casa ela chegasse
cansada e mais leve que o ar
nela pória meus beijos e abraços
e bailando nos céus como dois pássaros
em nossas fantasias e quimeras
o amor seria eterna primavera
e a vida uma canção por terminar
Queria tanto amar uma aeromoça
para ter sempre aquele amor de despedida
beijar-lhe a boca cheia de saudade
sem hora de chegada ou de partida
e quanto mais exultasse sua vaidade
mimoseando seu corpo apaixonado
deixá-la-ia soberana entre meus braços
a voar e a amar dois corações alados.
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