Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

domingo, 13 de janeiro de 2013

Um minuto com Maria



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    10 de janeiro – Itália. Nossa Senhora das Lágrimas (1546) - São
Gregório de Nissa

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      Paulina Jaricot: da conversão ao Rosário Vivo (II)
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Após a conversão, Paulina Jaricot, com a mesma paixão, destinou-se a amar a
Deus, nas criaturas, e a Cristo, nos pobres e nos doentes incuráveis, que
viviam em hospitais. Esta Missão nasceu de um projeto espiritual, através
do sonho de se tornar missionária, na China, sonho compartilhado com seu
irmão Philéas (...). Paulina mantém o irmão no Seminário de Saint-Sulpice,
por meio de correspondência contínua. Mas não podendo ir até a Ásia,
intenta ajudar as missões de outra forma. Foi quando recebeu um apelo para
ajudar uma missão na Louisiana, onde havia uma colônia francesa, alguns
sacerdotes e bispos missionários. Paulina descobre que a missão não era uma
necessidade apenas na Ásia, mas que a missão da Igreja era universal. (...)

Já em 1818, Paulina começou a recolher um "tostão" por semana – menos de um
euro, hoje –, contando com o apoio dos duzentos trabalhadores da fábrica de
seu cunhado. Destarte, lança um novo método baseado no sistema decimal:
cada pessoa associada à obra da Propagação da Fé deveria encontrar dez
outras pessoas que, por sua vez, buscariam outras dez, formando, assim,
"centenas" de animadores e benfeitores, e mesmo "milhares" até alcançar o
infinito. As "dezenas", "centenas" e "milhares" de pessoas, recolheriam,
respectivamente, coletas semanais de dez, cem ou mil outras pessoas
associadas. Plano de extrema facilidade e simplicidade – eficaz,
igualmente, pelo rico alimento da espiritualidade eucarística – conseguiu
se espalhar, num curto espaço de tempo, de Lyon até outras regiões. Em
1822, Paulina, com serenidade, passou a gestão da "Propagação da Fé" para
outras mãos. A fonte de sua obra transparece claramente no livro "O Amor
Infinito na Eucaristia", escrito por ela, quando tinha 23 anos.

No Ano do Jubileu 1825, Paulina criou outra obra providencial, a do
"Rosário vivo", aplicando o mesmo método anterior à recitação da oração
mariana, substituindo, entretanto, o número de dez associados, para quinze
15 (à época, eram 15, os mistérios do Rosário). Era necessário encontrar 15
pessoas e confiar a cada uma delas, o zelo da recitação diária do rosário,
durante um mês, com a meditação do mistério concernente à vida de Jesus.
Este mistério, escolhido ao acaso, mudava a cada mês. Além disso, cada
pessoa envolvida buscaria outros cinco membros que, por sua vez, tentariam
multiplicar os aderentes. A comunhão dos corações rezando e meditando cada
dia a vida completa de Jesus criou imensa força espiritual na Igreja. O
Rosário vivo se espalhou como um incêndio, na França, no Canadá, na América
Latina, na Ásia e em todo o mundo.

Cardeal Tomko
Conferência sobre o tema da atualidade da mensagem de Paulina Jaricot e
sobre o sentido de missão, hoje.
Sábado, 18 de setembro, 1999

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