Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

domingo, 13 de janeiro de 2013

MEU QUARTEIRÃO DA RUA BARÃO DO RIO BRANCO


 MEU QUARTEIRÃO DA RUA BARÃO DO RIO BRANCO
                                (recordações das décadas de 1952 a 1970)
J. Jarbas S. Gurgel

Em 1956  meus   pais que moravam  em Acaraú  transferiram em definitivo o seu domicilio para uma casa que tinham comprado em 1952  do Sr. Sérgio dos Reis Junior na rua Barão do Rio Branco, 2181,  em Fortaleza, CE e que levou quatro (4) anos para ser desocupada pela inquilina, mediante ordem judicial de despejo.
                   Nesta cidade  eu já residia desde 1948, quando vim fazer o curso de admissão ao ginásio no Colégio Cearense, o curso científico no Liceu do Ceará  (1952 a 1954), o serviço militar obrigatório (1954 e 1955) e a Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará (1957 a 1959).
Esta nova casa (Fig.1)  de meus pais onde passei a morar com eles,  minhas irmãs e irmãos, de 1956 a 1960:  Emilia, Tereza, Rita, Olga, Elsie, Jauro e John e mais ainda - Maria, Mariana e Osmina, no seu estilo original  era alpendrada, tinha vinte (20) metros de frente por quarenta (40)  de fundos e ficava no meio do quarteirão entre as ruas Domingos Olimpio , que depois de alargada em 1998 virou avenida e  Quintino Bocaiúva, que continua sendo nos dias atuais um estreito beco sem tráfego para veículos de quatro (4) rodas, como era naquele tempo.


               Fig.1 - Casa original de meus  pais,  em Fortaleza, CE onde  morei  a partir de 1956.

Dois (2) anos depois esta morada foi  reformada e construído do lado esquerdo duas (2)  salas onde  meu pai instalou a Farmácia Studart,  que teve curta duração devido a existencia de um concorrente próximo na rua Domingos Olímpio,  a Farmácia Coelho, tendo o imóvel  sido transformado em residência  e posteriormente, a parte antiga sendo dividida em duas outras. Nos dias atuais minha casa  difere totalmente da sua  forma original.
De 1960 a 1965  passei a residir na Estação de Piscicultura do DNOCS, em Amanari, Maranguape, CE, nos dois (2) primeiros anos solteiro e a partir de 1962 casado.
No  ano de 1956  existiam  no quarteirão de minha casa, de ambos os lados da via pública, cuja numeração  no sentido de norte a sul ia de 2111 a 2205, vinte e cinco (25) imóveis, quase todos residenciais e apenas um (1) com  sobrado, no qual residia a Dra. Lucrecia Pinho, localizado do  lado do sol, ou seja, de numeração ímpar.(2151).
O  imóvel da esquina de nº 2111 era um açougue onde se adquiria carne de boi retalhada na hora ou  fígado bem fresquinho, procedente do Matadouro Modelo que ficava na rua 14 de Julho, atual Gomes de Matos, no bairro do Matadouro (hoje Montese),  quando o vendedor ambulante não passava na rua montado no seu burro e batendo com um cacete nos dois caixões de madeira da sua cavalgadura,anunciando o produto de venda.
                       No mesmo estilo também, embora útilizando uma bicicleta com seu enorme cesto na frente do veículo movido a pedal   trabalhava o empregado da Padaria  Primor que ficava na rua Major Facundo e fazia a entrega do pão de casa em casa,  o verdureiro e o leiteiro no seu jumento, bem como o peixeiro com um cambo às costas caminhando a pe, geralmente acompanhado de um ajudante.
                      A única bodega próxima onde se podia adquirir cereais e bebidas era a da Eunice, cujo irmão Obed era estudante de Agronomia,   que ficava  fora do perímetro do quarteirão de minha casa, isto é, na rua Barão do Rio Branco, esquina do beco da Luiza, que dava continuidade à rua  Quintino Bocaiúva,   com a rua Olívio Câmara,  onde funcionava às escondidas uma casa de recursos (rendez-vous) para encontros amorosos.
Um fato notório ocorreu com meu pai em 8 de abril de 1959, ao atravessar a rua defronte de sua casa (nº 2181) para  comprar verdura no  ambulante que havia estacionado sua montaria no lado oposto, tendo na ocasião sido  atropelado por um taxi e fraturado o fêmur de sua perna esquerda em três (3) partes.
Naquela época as casas deste quarteirão eram ocupadas por pessoas conhecidas de todos,  cujos nomes que  me vem à memória decorridos quase sessenta (60) anos aqui descrevo, com destaque para os lados ímpar e par  da numeração oficial urbana, como segue abaixo:.
Nº 2111 – Funcionava nela um açougue, cujo proprietário  não recordo o nome, mas que mostrava irritação se o cliente ultrapassasse o balcão para escolher a peça de carne do seu agrado, pendurada  no gancho   Certa vez quase fui vítima dele ao ingressar no recinto sem permissão, o qual levantou o facão para cortar uma peça até a altura do meu rosto e quase decepa o meu pescoço. Quando cheguei em casa com a peça de carne na mão, enrolada em papel de jornal,  encontrei minha mãe rezando e concluí que sua oração me havia livrado de uma tragédia.
Nº 2115 – Não recordo o nome do morador  deste imóvel na época, onde hoje funciona uma Agencia de Turismo.
Nº 2121 – Era  uma bonita casa recuada e com uma  larga varanda lateral, de propriedade do Sr. Alfredo Franco, casado com a Sra. Elza Montenegro Franco. Ele era gerente da Farmácia Francesa, que funcionava  no andar térreo do Hotel Estoril,  localizado na Praça do Ferreira.  O casal teve seis (6) filhos:  Maria Alice, João Alfredo, Fernando, José Alberto, Elza Maria e Luiz,  todos casados e que foram  morar em lugares distintos.. Lamentavelmente, já neste século XXI, tanto o Sr. Alfredo como Dona Elza e os filhos Luiz e João Alfredo partiram desta vida para a morada celeste deixando muitas saudades.  
Nº 2133 – Era uma casa recuada onde morava Dona Juliana e suas filhas:  Zilah, Zenaide e Zuleide.
Nº 2139 – Casa conjugada  também recuada na qual residia a Sra. Altair Rodrigues de Andrade e sua irmã, filhas solteiras do farmacêutico Joaquim Frederico Rodrigues de Andrade,  Patrono da Cadeira Nº 1 da Academia Cearense de Farmácia, ambas já falecidas.                                            
Nº 2145 - Residência de Dona Neném Ley, cujo esposo trabalhava no jornal O Democrata, órgão do Partido Comunista Brasileiro e  que tinha um filho único, hoje médico.      
  Nº 2149 – Formava com as duas anteriores do lado direito um conjunto de casas idênticas, de propriedade do Sr. Francisco P. Cavalcante.
Nº 2151 – Era um sobrado de propriedade de Dona Lucrecia Pinho, Juíza do Tribunal de Justiça do Ceará, o qual foi vendido e reformado para construção de sete (7) apartamentos no andar superior.
Nº 2161 – Não recordo o nome do seu proprietário, mas o imóvel era conjugado e não possuía área  de frente recuada, como o do seus vizinhos da direita e da esquerda, o qual está agora sendo ocupado por uma revendedora de pneus
Nº 2169 – Imóvel que pertenceu ao Sr. Celso Araujo.
Nº 2175 – Não tenho lembranças do nome do seu proprietário na época, ocupado atualmente por uma oficina de regulagem de carros motorizados.  Recordo de um casal que morou nele e que brigava muito, pois sendo nossos vizinhos parede e meia no oitão  direito de minha casa, ouvíamos com freqüência o som dos gritos e pancadas. Não sei quem chegou a constatar in loco mas lembro que diziam que depois das brigas o casal fumava o cachimbo da paz,  banhando-se juntos no maior amor.
Nº 2181 – Imóvel onde morei com meus pais, irmãos e irmãs  a partir de 1954  como já me referi no início,  o qual sofreu alterações na sua estrutura física e deu origem a mais dois (2) outros imóveis no final da década de 1970, os quais passaram a ter a numeração 2183 e 2185.
Nº 2191 – Não recordo o nome do seu proprietário na época, mas era uma casa comum, sem recuo e de um único pavimento com  porta e janela na frente.
Nº 2205 – Casa idêntica a anterior e que faz esquina com o oitão do Beco da Luiza (rua Quintino Bocaiuva), onde foram construídos, recentemente, quatro (4) apartamentos no andar superior, com as frentes voltadas para o dito beco.
As casas de numeração par, no sentido norte/sul eram:
Nº 2116 – Onde residia a Sra. Ismar A. de Carvalho, mãe do Paulo, Leonia, Sarto e João, cujo imóvel ficava na esquina da então rua Domingos Olímpio.
Nº 2126 – Residia na casa deste número o Sr. Medeiros, sua esposa e os filhos Lilico e Norma
Nº 2136 – Imóvel que pertenceu ao ilustre casal  Reinaldo Carleial e Antonieta, no qual havia muitas árvores e ocupava uma área de cerca de 2.000 m2, um verdadeiro  sítio em pleno perímetro urbano de nossa Capital.  Dr. Carleial era poeta  e tinha muitos filhos, que eram amigos nossos , com quem jogavamos  futebol à sombra de suas mangueiras. Funcionou, posteriormente neste local a Clínica do Dr. Mauricio Benevides, onde minha mãe era atendida e  fazia sessões de fisioterapia, quase diariamente, logo depois que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Este imóvel foi vendido junto com o anterior e  hoje existe no local a loja  O Borrachão.
Nº 2144 – Esta casa foi adquirida no início da década de 70  pelo dentista amazonense Augusto Leitão de Albuquerque, casado com a Sra. Olga de Albuquerque, mineira de Poços de Caldas, MG,  que a reformou internamente, mantendo porém o mesmo estilo externo. Dr. Augusto, quando veio morar ali  tornou-se logo amigo de meu pai e todos os meses viajavam juntos para Aranaú, distrito de Cruz, onde alugaram  um imóvel e instalaram nele uma pequena farmácia e um gabinete odontológico para prestação de seus serviços profissionais, passando os dois a serem muito benquistos pela população do lugar.  Na biografia de meu pai, de minha autoria e que foi  publicada na Revista da Academia Cearense de Farmácia,  Nº 17, 2009,  no Capítulo – Um Amigo Inseparável , conto dois (2) casos interessantes ocorridos ali e que são evidentes provas  da estima e gratidão que tinham por ambos profissionais. Mais recentemente se esboça um movimento naquele lugar para ser erguida uma herma em homenagem a meu pai, cuja proposta partiu do coração generoso de Dom Manuel Edmilson da Cruz, filho querido de Aranaú.
Nº 2154 – Imóvel de características idênticas a do anterior, mas não recordo o nome da pessoa que residia nele nos anos de 1950 a 1979. Atualmente funciona uma loja de instrumentos eletrônicos.
Nº 2168 – Residencia do Sr. José Rodrigues  
Nº 2172 –  Residência da Sra. Zênite Silva
Nº 2176 -  É atualmente uma loja de venda de acessórios para carros, mas na época não recordo quem morava neste imóvel.
Nº 2178 – Residia na casa com esta numeração o casal Sr. Doão e Dona Honorina, ambos de idade já bastante avançada quando viemos morar neste quarteirão. O casal tinha uma filha chamada Mita, que gostava muito de minha mãe, tanto  assim que se fazia  sempre presente em nossa casa, ajudando Mariana a colocar mamãe na cama ou levando-a na cadeira de rodas para a Clínica do Dr. Maurício, que ficava bem próxima e um filho  Gera,  famoso jogador de futebol,  que foi uma das estrelas do time do Fortaleza Esporte Clube naquela época.
Nº 2184 – Funciona neste imóvel, hoje, o Frigorífico São Francisco, mas não recordo quem vivia nele naquela época.
Nº 2196 – Este imóvel pertence atualmente a  Karmen Odete Plissados, mas na época abordada não tenho a menor lembrança do nome de quem residia nele.
Em 1962, ao casar-me com Juvanilia deixei a casa de meus pais e fui morar na Estação de Piscicultura do DNOCS,  em Amanari, município de Maranguape, CE, perdendo  contato com o pessoal do quarteirão. Depois foi a vez de Elsie, de Rita,  de Emilia, de Tereza, de Olga e de Jauro, também se retirarem.  John ainda continua residindo nesta  casa que se encontra bastante descaracterizada da sua forma original.
                  Gostaria nesta oportunidade de prestar uma reverência toda especial ao meu irmão Jauro, que por quase vinte (20) anos residiu nesta casa e fez no seu entorno amizades imorredouras.  Em 25 de agosto de 2011, após longo período de sofrimento Jauro foi residir na mansão celeste junto com os seus genitores e mais dois (2) irmãos que o antecederam  
Devido meu afastamento muito cedo da casa de meus pais, ou seja, passadas já quase seis (6) décadas, não consigo mais lembrar os nomes  de todos os moradores do quarteirão onde morei, ressalvados os que citei, nominalmente e peço desculpas pelos lapsos cometidos e omissões.  Entretanto, espero a colaboração dos que guardam  na memória lembranças de fatos acontecidos naquele período de 1956 a 1980, ou mesmo antes e depois, para que fique registrado nestes anais e não se perca nada na  poeira do tempo. Seria bem interessante ser aumentado o  limite do universo de moradores da rua Barão do Rio Branco, não ficando restrito apenas ao trecho entre as ruas Domingos Olimpio e Quintino Bocaiuva, mas, desde a Av. Duque de Caxias  até a  Treze de Maio, para que com maior peso, seja possível implantar um  Memorial da rua que nos abrigou em nossa infância e juventude e por onde passa ainda por ela a História de Fortaleza.


     
INFORMAÇÕES ADICIONAIS PARA O 3º ENCONTRO DOS MORADORES DA BARÃO DO RIO BRANCO, EM  08/01/2012

1. Quarteirão entre Domingos Olímpio e Quintino Bocaiuva (lado par ou lado da sombra)

1.1 – Fonte:  Benedito T. Oliveira (Bené):

a) entre a casa de Dona Ismar (2016)  e a casa do Sr. Medeiros (2126) existiam  duas (2) outras: uma de Dona Abigail e Dona Maria Augusta, ambas solteiras e a outra dos Feitosa ;
b) o Sr. Medeiros não era torcedor ferrenho do Ceará, mas torcedor doente do Fortaleza;
c) o nome do dono do bar que ficava de frente para a casa da Anísia se chamava Joel;
d) antes do Sr. Reinaldo Carleial residir na casa nº 2136, moraram naquele casarão três (3) irmãos: Artur, Raul e Julinho e uma irmã – Dona Esther. Este último, segundo a fonte, era meio maluco e tinha o hábito de ficar parado no portão olhando para a rua durante muito tempo e de fazer  gesto obceno para as pessoas que passavam no local;
e) o informante lembra o nome do Emanuel, que morava na casa da esquina com a Domingos Olimpio, vizinha a casa da Anísia e que fazia parte, junto com João Alfredo  e Bené, da Sociedade Pan Americana de Raias.



2. Quarteirão entre Domingos Olímpio e Quintino Bocaiuva (lado impar  ou lado do sol)

2.1 – Fonte:  Benedito T. Oliveira (Bené):

a) o nome do cantor que morava na casa vizinha a de Dona Nenem (2145) era Gilberto Silva;
b) dona Nenem tinha um filho que era chamado de Xico Gordinho (i.p. de Jarbas: Este filho de Dona Neném é hoje o Desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes,do Tribunal de Justiça do Ceará e que era muito amigo do meu irmão Jauro, de mesma faixa etária);



2.2 – Fonte: José Alberto:

a) lembra a casa vizinha do açougue (2111), lado esquerdo, onde morou Dona Anúzia e Sr. Perboyre;
b) lembra a casa do lado direito, vizinha a do Sr. Alfredo Franco e Dona Elza (2121), onde morou Sr. Egídio e Dona Eulália, pais de Benedito (Bené), de número 2149, que  discordando do que eu digo no tocante a casa do aludido número, localizada além depois de  três (3) outras, de números 2133, 2139 e 2145, na qual morava o Sr. Francisco P. Cavalcante;
c) sugere que pode ser incluído no cadastro os moradores do quarteirão (lado do sol e lado da sombra), do Cine Art (rua Antônio Pompeu) até a Domingos Olimpio.
 
3. Quarteirão entre as ruas Antônio Pompeu e Domingos Olímpio  ou lado do sol)

3.1 – Fonte: José Jarbas Studart Gurgel
a) Lembra a casa de nº 1956 onde morou  o casal Abdon Dourado/Clea Freire Dourado, cujo filho Odilo trabalhou comigo no DNOCS, um outro é engenheiro do Patrimônio da União e a filha Thais, medica e ruralista em Goiaís.
b) Vizinha era a casa do Sr. Cunegundes, funcionário da SERVILUZ, que tinha uma filha chamada Lúcia, exímia violonista.
c) Na esquina com a Domingos Olimpio (2101) funciona hoje o Colégio Lourenço Filho.    



4. Quarteirão entre as ruas Antônio Pompeu e Domingos Olímpio (lado par  ou lado da sombra)

4.1 – Fonte: José Jarbas Studart Gurgel
              a) na casa da esquina cujo número antigo era 1866, funcionou até 1955 o Serviço de Piscicultura do DNOCS, a qual foi demolida e em seu lugar instalado o Cine Araçanga, que depois passou a ser chamado Cine Art, sendo posteriormente derrubada  para alargamento da via, com as obras de  melhoria de acesso ao Instituto José Frota (antiga Assistência Municipal).  As outras casas  do quarteirão lado par foram removidas e recuadas, como a do casal Eliseu /Guiomar Studart Maia Freitas Guimarães e filhos:  Fernando, Eliseu, Ruth, Teresa, Rubens,  Leda e Teófilo. Em seguida havia a casa do Dentista – Dr. Julio Ribeiro, que tinha os filhos: Eudes e Sofia. Na casa seguinte moravam os pais de Ricardo Miranda, economista de projeção nacional, que reside em Brasilia, DF, foi do INPE e Conselheiro do DNOCS, no tempo em que eu ocupava o cargo de Diretor de Pesca e Piiscicultura.
Na penúltima casa desse quarteirão (lado da sombra), morava o Sr. João Rocha, que era Fiscal do INPC e tinha duas filhas, uma das quais se chamava Fátima, que se casou com um comerciante desta cidade, já falecida há cinco (5), deixando dois (2) filhos, um dos quais se chama Felipe e se casou com a irmã de uma minha nora.

2 comentários:

Unknown disse...

Informo-lhe que as informaçoes referentes ao numero 1956 da Barao do Rio branco estao incorretas.

Unknown disse...

Dona Neném era a mãe do Chico Gordinho que e médico , cirurgião plástico e não o desembargador Mendes que morava na rua Antônio Pompeu entre Br.Rio Branco e Senador Pompeu , que morava com a mãe e o irmão Fernando Mendes já falecido .