Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Descobri algo sobre escolaridade e colégios...


Descobri algo sobre escolaridade e colégios...
  
Você sabia que ser superdotado, em termos de  sala de aula, é tão ruim como para os portadores de necessidades especiais e tão discriminado quanto???? As vezes até mais...
Só que não há campanhas intensas de inclusão para alunos superdotados. Para lidar em sala de aula com deficientes auditivos ou visuais, existem pessoas se preparando em escala cada vez mais crescente, mas para lidar com os que possuem  Altas Habilidades ou superdotados????  Quem tem preparo especifico??
Muitos dos alunos que tem essas características, acabam, para evitar o bullying e a inveja, mascarando suas habilidades ou as inibindo e acabam por atrofiar essas habilidades, graças ao despreparo de professores.
(Aliás, a esmagadora maioria dos professores tem medo desse tipo de aluno)
(O ser humano sempre tem medo do que desconhece e do que não sabe lidar.)

 

 

Crianças “Superdotadas”

Cerca de 3 a 5% dos alunos que constituem a população escolar podem apresentar capacidades acima da média e potencial para desenvolvê-las

Estima-se que cerca de 3% a 5% dos alunos que constituem a população escolar podem apresentar capacidades acima da média e potencial para desenvolvê-las. Essas capacidades nem sempre se resumem ao desempenho excepcional nas matérias convencionais, como matemática, história e português. O aluno possuidor de altas habilidades pode até mesmo não tirar boas notas.
Acredita-se, hoje, que as altas habilidades são fruto de uma combinação entre hereditariedade e meio social. De acordo com o psicólogo norte-americano Joseph Renzulli, o indivíduo que possui essas habilidades demonstra capacidade, criatividade e interesse acima da média em determinadas áreas, podendo ser as acadêmicas (matemática, línguas, ciências), artes, psicomotricidade e, até mesmo, poder de liderança. Porém, elas precisam ser descobertas e trabalhadas, como afirma Ana Valéria Marques, psicóloga e professora da Universidade Federal do Piauí: “É necessário que as crianças tenham uma estimulação para poder desenvolver seus potenciais. Por isso, uma pessoa que não é incentivada pode passar despercebida”.
 
 

Pesquisa Folha 

Curiosidades
Descrição: Imagem removida pelo remetente.
Descrição: Imagem removida pelo remetente.
* O professor de música de Beethoven uma vez disse que, como compositor, ele era "sem esperança".

* Isaac Newton, que descobriu o cálculo, desenvolveu a teoria da gravitação universal e originou as três leis do movimento, tirava notas baixas na escola.

*Albert Eisntein tinha dificuldades de ler e soletrar e foi reprovado em matemática.

*John Kennedy recebia em seus boletins constantes observações de "baixo rendimento" e tinha dificuldades em soletrar.

*Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal porque ele "não tinha boas idéias e rabiscava demais".

*Dr. Robert Jarvick foi rejeitado por 15 escolas americanas de medicina. Ele inventou o coração artificial.

*Thomas Edison, que além da lâmpada elétrica inventou a locomotiva elétrica, o fonógrafo ( que virou o gravador ), o telégrafo e o projetor de cinema foi um mau aluno, pouco assíduo e dessinteressado. Saiu da escola e foi alfabetizado pela mãe. 



Fonte:Associação Brasileira para Altas Habilidades (ABAHSD).
 
 
 
 
 
 
 
 

http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5528711-EI8266,00-Especialista+ensino+nao+esta+preparado+para+lidar+com+genios.html

    

Especialista: ensino não está preparado para lidar com 'gênios'

24 de dezembro de 2011 • 14h05
 

A.  Notícia

 


Ter uma inteligência acima da média pode representar facilidade para algumas coisas, mas a falta de preparo e estrutura do sistema de ensino brasileiro para identificar e lidar com esses talentos é apontado por especialistas como a principal dificuldade enfrentada pelos estudantes superdotados, que muitas vezes não são compreendidos na escola.
E quem pode ser considerado um superdotado? Para o Conselho Brasileiro para Superdotação, este perfil resulta de três conjuntos de traços: habilidade acima da média em alguma área de conhecimento, comprometimento com a tarefa e criatividade. A Mensa, sociedade formada por pessoas de alto QI na Inglaterra, entende uma pessoa como superdotada aquela que obtém um resultado de 140 pontos ou mais em um teste de QI padrão. A estimativa é de que 5% da população seja superdotada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre 1,5 milhão e 2,5 milhões de alunos no País sejam detentores de altas habilidades em alguma área do conhecimento.
Integrante destacado de sociedades conhecidas por aceitaram somente pessoas com QI muito alto, como Mensa Brasil, Vertex Society e GenerIQ Society, o gaúcho Eduardo Correa, argumenta que quocientes de inteligência altos não necessariamente são acompanhados de um resultado excelente em um determinado teste. "Se a inteligência fosse dependente do desempenho, alguém com desinteresse em dada atividade, por a considerar fútil, seria classificado como inferior intelectual, mesmo na condição relativa de adulto mental, tal como ocorre no ambiente escolar para aqueles com QI muito superior à média", conclui Correa.
Segundo a presidente da Associação Brasileira para Altas Habilidades/Superdotados (ABAHSD), Erondina Vieira, para falar do processo de identificação de superdotados é importante deixar de lado aquele mito do jovem bom em tudo. "Nós temos uma série de crenças com relação aos superdotados, como acreditar que esses jovens sempre serão geniais em matemática ou física, usarão óculos com lentes grossa e serão introvertidos", afirma Erondina. Ainda segundo a diretora, atualmente é comum encontrarmos superdotados com grandes habilidades em literatura, história, línguas, altas capacidades psicomotoras, entre outras.
Embora existam diversas maneiras de reconhecer um superdotado, seja por meio de testes específicos ou por períodos de observação, algumas características como a criatividade, a persistência, a maturidade precoce e a curiosidade podem ser consideradas traços comuns nessas pessoas. "O período mais difícil de reconhecer um aluno de alto intelecto é na infância. Isso porque as crianças são naturalmente curiosas, então fica mais complexo, por exemplo, separar a curiosidade de uma criança superdotada da de uma criança comum" explica Erondina.
A entidade trabalha, essencialmente, com o processo de observação para seleção de estudantes. Em um período de seis meses a um ano, um educador observa o aluno em questão para avaliá-lo e comprovar suas potencialidades. Geralmente após a identificação, essas instituições recebem o estudante em um turno oposto ao das suas aulas do ensino básico, em uma rotina que incluem exercícios e atividades de acordo com os interesses do superdotado.
Além do acompanhamento adequado, com um corpo técnico composto por professores, doutores, mestres e especialistas, as escolas e associações para superdotados servem como plataforma para o aluno realizar seus projetos pessoais, desenvolvendo ainda mais as suas potencialidades. Segundo Ricardo Pereira, membro e psicólogo supervisor nacional da Mensa, esse tipo de ambiente é ideal para indivíduos com inteligência acima da média explorarem características como a criatividade.
Aos 15 anos, Elizelton Abreu dos Santos cursa o ensino médio, gosta de conversar, ler, mexer no computador e sair com os amigos nas horas vagas. Seria um jovem como muitos outros não fosse sua capacidade intelectual muito acima da média, especialmente em física. No ano passado ele, em um time com mais dois estudantes, foi vice-campeão nas Olimpíada Brasileira de Robótica. "Sempre gostei desse campo de robótica e engenharia, e pretendo pesquisar mais sobre o assunto no futuro", afirma Elizelton.
Quanto mais cedo for identificado esse talento natural, mais fácil adequar o estudante em uma rotina que seja produtiva para ele e para o grupo no qual esteja inserido. "Ao ignorarmos esse quadro, criamos no jovem um comportamento comum a crianças insatisfeitas. Ele se torna o excluído da turmapois resolve os exercícios com facilidade e pode vir a atrapalhar a aula, é tachado de CDF pelos colegas e, às vezes, se fecha em seu mundo", comenta Erondina. Segundo a educadora, nossas escolas ainda não estão preparadas para filtrar os estudantes especiais de suas instituições. "Perdemos uma quantidade incrível de alunos, que chegam a negar suas altas habilidades para poder se inserir em grupos de convívio, porque as escolas não estão preparadas para lidar com eles", lamenta a presidente.
 

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